Uma boa notícia para o Brasil com crescimento da economia
A indústria foi um dos destaques do crescimento com taxa de incremento de 1.3% (Foto:G)
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A economia brasileira manteve a trajetória de crescimento no segundo trimestre de 2007. Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado veio dentro das previsões do mercado financeiro e acima dos 4,4% registrados no primeiro trimestre. A última vez em que o PIB trimestral cresceu acima de 5% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior foi em 2004.
O PIB é medido pelo IBGE e reflete a soma de todas as riquezas produzidas por um país durante um determinado período. Entre abril e junho, essas riquezas somaram R$ 630,2 bilhões. No primeiro semestre, foram R$ 1,227 trilhão.
O IBGE também divulgou outras comparações que confirmam o bom resultado do PIB. Em relação aos três meses anteriores, a expansão da economia passou de 0,9% para 0,8% no segundo trimestre. No primeiro semestre (janeiro-junho), o crescimento acumulado foi de 4,9%. Nos últimos 12 meses, 4,8% (em relação aos quatro trimestres anteriores).
DESTAQUES
"Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o maior destaque no segundo trimestre de 2007 foi a indústria, com crescimento de 1,3%", diz o IBGE. O setor de serviços cresceu 0,7% e a agropecuária, 0,6%. Em relação ao segundo trimestre de 2006, a tendência se repetiu: atividade industrial (6,8%), serviços (4,8%) e agropecuária (0,2%).
Além da comparação por setores, o IBGE analisa o PIB pelo lado da demanda interna. O grande destaque foi o aumento dos investimentos, que cresceram 3,2% em relação ao primeiro trimestre - quarta taxa positiva nessa comparação - e 13,8% na comparação anual.
O consumo das famílias teve taxas positivas de 1,5% e 5,7% (15º crescimento consecutivo nessa comparação), respectivamente, nessas duas comparações.
O IBGE revisou os dados do primeiro trimestre deste ano. O crescimento em relação ao período imediatamente anterior passou de 0,8% para 0,9%. Na comparação anual, passou de 4,3% para 4,4%.