Cultura

O QUE ACONTECE! Veja programação do Teatro Vila Velha para fevereiro

PROGRAME-SE: o Vila Velha tem boas oportunidades culturais em fevereiro
Núcleo de Comunicação , Salvador | 18/02/2013 às 11:30
Grupo Novato, uma das atrações
Foto: DIV
Oyaci “A Filha de Oyá”

Teatro | O Que Cabe Neste Palco

 Oyaci “A Filha de Oyá”, que estreou em dezembro no Vila com apoio do teatro através do projeto O Que Cabe Neste Palco, fica em cartaz, desta vez, na Sala Principal, de 15/02 a 03/03, sempre de sexta a domingo. O espetáculo tem concepção e direção de Fernanda Júlia, que assina o texto com Thiago Romero em processo colaborativo com o elenco.

O espetáculo une teatro, música e dança afro e trata do encontro: do humano com o divino, do indivíduo e o seu Orixá, da pessoa com a sua ancestralidade africana. Isto ocorre a partir da encenação do encontro de Oyaci (que, em iorubá, quer dizer “filha de Oyá”) com a própria Oyá, a senhora dos ventos e tempestades, sua mãe e dona de seu destino.

 A montagem parte de revelações do corpo e de suas memórias afetivas, e o resultado é também um tributo à dança afro e seus precursores na Bahia e no Brasil, homenageando os 25 anos de carreira de Marilza Oliveira, dançarina, coreógrafa e professora, responsável pela preparação corporal e coreografia do espetáculo.

 

Contatos: Fernanda Júlia – 8879-4138

 15/02 a 03/03 | sex | 20h
                              sáb | 18h
                            dom | 20h
R$ 30 e 15
Sala Principal
 
 

Adupé!

Música

 

Com direção de Fernanda Júlia e Thiago Romero, “Adupé!”, palavra yorubana que quer dizer obrigado, é um show musical, uma celebração em homenagem e em agradecimento aos Orixás e será apresentado de 16/02 a 02/03, sempre aos sábado, às 20h, na Sala Principal. O espetáculo cênico musical traz em seu repertório músicas e cânticos do Candomblé em novos arranjos melódicos, buscando mesclar a tradição dos Orins (cantos sagrados do Candomblé) e a música contemporânea, brasileira, africana e latino americana.

 
Em cena, os músicos Ricardo Costa, Spike, Cosme Lucian, Kinho Santos e no vocal o cantor e ator Thiago Romero convocam o público a dançarem e celebrarem a força e a pujança da herança ancestral africana presente nas cantigas dos Orixás.

 
O repertório do espetáculo segue a sequência do Xiré Obá (Cerimônia pública dos Candomblés brasileiros) saudando todas as divindades do panteão de Orixás cultuados no Brasil. Numa confluência de cantos de axé, músicas consagradas que exaltam a força do Candomblé e dos Orixás e texturas vocais e instrumentais o “Adupé!” é mais que um show, é uma convocação ao encontro com a ancestralidade afro brasileira.

 

Ficha Técnica:

Direção: Fernanda Júlia e Thiago Romero

Direção musical: Ricardo Costa e Spike

Vocal: Thiago Romero

Músicos: Ricardo Costa, Spike, Cosme Lucian e Kinho Santos

Direção de arte: Thiago Romero

 

16, 23/02 e 02/03 | sáb | 20h

R$ 30 e 15

Sala Principal

 
 

Fórum Shakespeare

Oficinas | Palestras | Mesa-redonda | Master Class

 

O Teatro Vila Velha recebe entre os dias 18 e 24 de fevereiro o Fórum Shakespeare. Realizado pela primeira vez na Bahia, o evento vai receber os diretores da Royal Shakespeare Company (RSC), uma das mais influentes companhias teatrais do mundo, e professores da Queen Mary, University of London (QMUL), considerada a mais importante universidade britânica na pesquisa sobre Artes Dramáticas, para uma série de workshops e seminários sobre o universo shakespeariano.  

 

O Fórum Shakespeare é um intercâmbio artístico e educativo entre o Brasil e o Reino Unido, que tem o objetivo de explorar, representar, repensar e celebrar o legado do Bardo inglês. Através do uso das artes teatrais e de textos clássicos do dramaturgo, o Fórum pretende inspirar artistas e plateias através de uma troca de experiências intensa, criativa e contemporânea; aprimorar conhecimentos; experimentar através da linguagem cênica; e criar um espaço inédito para o desenvolvimento técnico e artístico.

 

A realização do Fórum Shakespeare é feita através da parceria inédita entre a People’s Palace Projects, organização artística britânica, e o Teatro Vila Velha. Conta com o convênio da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e faz parte do programa de artes Transform, do British Council.

 

O Fórum Shakespeare compreende uma semana de workshops artísticos e educativos gratuitos para 80 atores, diretores, professores e jovens alunos selecionados através de inscrições pela internet. As oficinas matinais para atores e diretos serão lideradas por Cicely Berry, lendária Diretora de Voz da Royal Shakespeare Company, que já foi professora de estrelas como Helen Hunt, ganhadora do Oscar, e Sean Connery, o eterno James Bond. Justin Audibert, Diretor da RSC, irá ministrar as oficinas atores e diretos no turno da tarde. Professora de Artes Dramáticas da QMUL, Bridget Escolme, irá coordenar workshops com jovens atores entre 16 e 25 anos, e Michael Corbidge, Preparador Sênior de Voz e Texto da RSC, irá liderar sessões com professores e educadores da rede de ensino.

 

Além das oficinas, o Fórum vai realizar diversos eventos gratuitos abertos para o público geral. Todos esses eventos serão transmitidos ao vivo por streaming pelo site do Teatro Vila Velha: http://www.teatrovilavelha.com.br/tv-vila

 

Contato: Fabiana Fernandes: 9250-0573 / 8208-2568

 

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Palestra ‘A Economia de Shakespeare – lições de sobrevivência do teatro elizabetano’

Palestrante: Gustavo Franco

Mediação: Marcio Meirelles

 

Gustavo Franco: é economista e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Sua tese de mestrado foi defendida em 1982 e foi a primeira colocada em 1983 no Prêmio BNDES de Economia para teses de mestrado. Fez seu doutorado na Universidade de Harvard entre 1982 e 1986, onde estudou a hiperinflação sofrida nos anos 1920 pela Alemanha, Polônia, Áustria e Hungria. Esta tese venceu o Prêmio Haralambos Simionides, em 1987, para a melhor tese ou livro de economia, prêmio concedido pela ANPEC, Associação Nacional de Centros de Pós Graduação em Economia. Em seguida, retornou ao Brasil para o Departamento de Economia da PUC-Rio onde foi professor, pesquisador e consultor em assuntos de economia. Entre 1993 e 1999, foi secretário de política econômica adjunto do Ministério da Fazenda, diretor de Assuntos Internacionais e presidente do Banco Central do Brasil. Teve participação central na formulação, operacionalização e administração do Plano Real. Em 2009, lançou o livro “Shakespeare e a Economia”, onde fala das companhias teatrais e da economia do teatro (organização e resultados financeiros das produções), onde apresenta até cálculos que demonstra que William Shakespeare possuía uma fortuna.

 

18/02 | seg | 19 às 21h

Aberto ao público         

Sala Principal

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Seminário ‘A Fala de Shakespeare - traduções da engenharia do texto shakespeariano’

Palestrantes: Marcos Barbosa e Cicely Berry

Mediação: Paul Heritage

 

Marcos Barbosa: é de Fortaleza, formado em dramaturgia pelo Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará (2000). Entre as peças desenvolvidas por ele durante sua formação estão “Os Sinos” (Prêmio Oficina do Autor, 1997) e “Braseiro” (Prêmio Lourdes Ramalho, 2000). É professor de Dramaturgia e Teoria do Teatro da Escola de Teatro da UFBA desde 2005. Também na UFBA se graduou mestre em artes cênicas em 2003, com a elaboração de “Curral Grande”, uma peça-dissertação sobre o isolamento de flagelados em campos de concentração, no Ceará, durante a seca de 1932. Concluiu seu doutorado em 2008, com um estudo sobre o verso dramático de William Shakespeare, que inclui uma tradução original, em verso, de “Ricardo III”. Em 2002, passou pela residência internacional do Royal Court Theatre, de Londres, como bolsista do British Council de São Paulo. Ganhador do Prêmio Carlos Carvalho (Porto Alegre, 2005), por “Avental Todo Sujo de Ovo”; Prêmio Braskem de Teatro (Salvador, 2004), por “Auto de Angicos” e o Prêmio Paulo Pontes (João Pessoa, 2001), por “Minha Irmã”.

 

Cicely Berry: Diretora de Voz da Royal Shakespeare Company desde 1969 e Vice‐presidente da Central School of Speech and Drama em Londres. Através da Royal Shakespeare Company, Cicely já trabalhou com companhias de teatro da Austrália, Índia, China, Coréia, Bulgária, Croácia, Polônia, Rússia, além de diversos e extensos trabalhos nos EUA, aonde é Associada Artística da TFANA em NY. Em 1985 foi ordenada OBE e em seguida CBE pela Rainha Elizabeth. Foi premiada com três doutorados honorários na Birmingham University, Open University e National Academy of Sofia. Foi diretora de voz de grandes atores como Sean Connery, Samuel L. Jackson, Helen Hunt, Claire Daines, Emily Watson e Toby Stevens. Mantém uma estreita relação com o Nós do Morro no Brasil, grupo que conheceu no Fórum Shakespeare de 1995 no CCBB RJ.

 

19/02 | ter | 19 às 21h

Aberto ao público         

Sala Principal

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Seminário ‘De que Shakespeare se fala quando se fala de Shakespeare? Shakespeare aqui/agora’

Palestrantes: Bridget Escolme, Celso Jr. e Elizabeth Ramos

Mediação: Paul Heritage

 

Bridget Escolme: é professora de Artes Dramáticas da Queen Mary, University of London e pesquisadora de história do teatro e produções contemporâneas, com foco em produções do início do período moderno e no estudo das relações entre práticas originais e contemporâneas de produção de espaço e de subjetividade. Seu trabalho publicado recentemente, “Talking to the Audience”, explora a relação entre a performance e a audiência na produção de Shakespeare; sua atual pesquisa é para o livro ‘Madness and Theatricality’, que explora como as convenções das performances contemporâneas reproduzem e revisitam figuras ‘loucas’ do passado teatral. Sua pesquisa é sustentada pela prática teatral. Bridget publicou artigos sobre suas próprias produções teatrais em Shakespeare Survey (revista especializada) e trabalhou como dramaturga na West Yorkshire Playhouse, e como atriz em Edimburgo. Bridget é membro da International Shakespeare Association (Associação Internacional de Shakespeare) e do Architectural Advisory Committee (Comitê Conselheiro de Arquitetura) do Shakespeare’s Globe em Londres. Bridget é ainda membro-fundadora da rede Shakespeare in Performance, um seminário internacional para críticos de performances de obras Shakespearianas.

 

Celso Jr.: é ator, diretor teatral e professor do Núcleo de Teatro da Universidade Federal de Sergipe. Bacharel em Artes Cênicas (Direção Teatral) pela Escola de Teatro da UFBA (1994), Mestre em Letras (Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura), também na UFBA, (2005). Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas – UFBA (Dramaturgia, História e Recepção). Iniciou a carreira de ator na Companhia Baiana de Patifaria no espetáculo “Abafabanca” (1987). Teve atuações elogiadas em “Otelo”, de Shakespeare, (primeira montagem do TCA Núcleo, no papel de Iago), dirigida por Carmem Paternostro (1995), “Hamlet”, de William Shakespeare, sob direção de Harildo Deda (11ª montagem do TCA Núcleo, 2005), “Shopping and fucking”, de Mark Ravenhill, sob direção de Fernando Guerreiro (2007) e “Caso sério”, de Claudio Simões e Margareth Boury (2009), vencedor do prêmio Myriam Muniz – FUNARTE e do Edital Jurema Pena de circulação. Em 1994, dirigiu a comédia policial “Quem matou Maria Helena?”, de Claudio Simões, sucesso de público e crítica que permaneceu 10 anos em cartaz. Vencedor do Prêmio de Estímulo à Crítica de Arte – Teatro, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, em 2012, é redator da Enciclopédia de Teatro Brasileiro, Itaú Cultural e, atualmente, participa da Comissão Julgadora do Prêmio Braskem de Teatro.

 

Elizabeth Ramos: é doutora em Letras e Linguística pela UFBA, atualmente é professora do Instituto de Letras da UFBA, onde desenvolve pesquisa e conduz orientações de alunos em tradução intersemiótica, tradução literária e aspectos culturais na tradução. Estudiosa de obras de William Shakespeare e Graciliano Ramos.

 

20/02 | qua | 19 às 21h

Aberto ao público         

Sala Principal

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Master class e Mesa Redonda ‘Shakespeare, Nosso Contemporâneo Brasileiro’

Com Cicely Berry, Justin Audibert, Bridget Escolme e Michael Corbidge

Mediação: Marcio Meirelles e Paul Heritage

 

Cicely Berry: Diretora de Voz da Royal Shakespeare Company desde 1969 e Vice‐presidente da Central School of Speech and Drama em Londres. Através da Royal Shakespeare Company, Cicely já trabalhou com companhias de teatro da Austrália, Índia, China, Coréia, Bulgária, Croácia, Polônia, Rússia, além de diversos e extensos trabalhos nos EUA, aonde é Associada Artística da TFANA em NY. Em 1985 foi ordenada OBE e em seguida CBE pela Rainha Elizabeth. Foi premiada com três doutorados honorários na Birmingham University, Open University e National Academy of Sofia. Foi diretora de voz de grandes atores como Sean Connery, Samuel L. Jackson, Helen Hunt, Claire Daines, Emily Watson e Toby Stevens. Mantém uma estreita relação com o Nós do Morro no Brasil, grupo que conheceu no Fórum Shakespeare de 1995 no CCBB RJ.

 

Justin Audibert: trabalha na Royal Shakespeare Company desde 2009 aonde fez assistência de direção em montagens de “Julio César”, “A Décima Segunda Noite” e “Morte D’Arthur”. Justin possui mestrado em Direção Teatral no Birkbeck College em Londres e foi diretor residente na West Yorkshire Playhouse entre 2007 e 2008. Justin trabalha extensivamente em escolas de artes dramática e é tutor convidado da ArtsEd, aonde dirigiu “Medida por Medida” e “A Décima Segunda Noite”. Justin já lecionou nas Universidade de Michigan, Universidade de Sheffield, Universidade de Huddersfields e no Birkbeck College, em Londres.

 

Bridget Escolme: é professora de Artes Dramáticas da Queen Mary, University of London e pesquisadora de história do teatro e produções contemporâneas, com foco em produções do início do período moderno e no estudo das relações entre práticas originais e contemporâneas de produção de espaço e de subjetividade. Seu trabalho publicado recentemente, “Talking to the Audience”, explora a relação entre a performance e a audiência na produção de Shakespeare; sua atual pesquisa é para o livro ‘Madness and Theatricality’, que explora como as convenções das performances contemporâneas reproduzem e revisitam figuras ‘loucas’ do passado teatral. Sua pesquisa é sustentada pela prática teatral. Bridget publicou artigos sobre suas próprias produções teatrais em Shakespeare Survey (revista especializada) e trabalhou como dramaturga na West Yorkshire Playhouse, e como atriz em Edimburgo. Bridget é membro da International Shakespeare Association (Associação Internacional de Shakespeare) e do Architectural Advisory Committee (Comitê Conselheiro de Arquitetura) do Shakespeare’s Globe em Londres. Bridget é ainda membro-fundadora da rede Shakespeare in Performance, um seminário internacional para críticos de performances de obras Shakespearianas.

 

Michael Corbidge: Iniciou sua carreira no Reino Unido. Foi Diretor Artístico Associado do Teatro de Repertório de Singapura por 10 anos, onde atuou como produtor, diretor, ator e escritor, além de ter um papel estratégico no relacionamento institucional global do teatro com várias instituições internacionais, incluindo a Royal Shakespeare Company e o Old Vic Theatre, dirigido por Kevin Spacey, na Inglaterra, e também de forma independente com o diretor Sam Mendes, nos Estados Unidos. Durante sua permanência na Ásia, foi professor de voz e texto em cinco das mais importantes instituições de formação em teatro no sudeste daquele continente. Atualmente, é Preparador Sênior de Voz e Texto na Royal Shakespeare Company de Londres e Stratford-upon-Avon, trabalhando com o diretor e atores em todos os aspectos do trabalho de voz da companhia, incluindo a retórica e convenções de textos clássicos. Ainda Royal Shakespeare Company, Michael tem o papel de Senior Trainer/Mentor no programa “Open Stages”, que desenvolve relacionamentos da companhia com a comunidade externa e o teatro amador. Nesse projeto, ele é responsável pelo intercâmbio de treinamento entre 250 companhias de teatro amador no mundo todo.

 

22/02 | sex | 19 às 21h30

Aberto ao público         

Sala Principal

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Seminário ‘Shakespeare e a construção do futuro – Shakespeare na educação’

Palestrantes: Bridget Escolme, Michael Corbidge e Justin Audibert

Mediador: Paul Heritage

 

Bridget Escolme: é professora de Artes Dramáticas da Queen Mary, University of London e pesquisadora de história do teatro e produções contemporâneas, com foco em produções do início do período moderno e no estudo das relações entre práticas originais e contemporâneas de produção de espaço e de subjetividade. Seu trabalho publicado recentemente, “Talking to the Audience”, explora a relação entre a performance e a audiência na produção de Shakespeare; sua atual pesquisa é para o livro ‘Madness and Theatricality’, que explora como as convenções das performances contemporâneas reproduzem e revisitam figuras ‘loucas’ do passado teatral. Sua pesquisa é sustentada pela prática teatral. Bridget publicou artigos sobre suas próprias produções teatrais em Shakespeare Survey (revista especializada) e trabalhou como dramaturga na West Yorkshire Playhouse, e como atriz em Edimburgo. Bridget é membro da International Shakespeare Association (Associação Internacional de Shakespeare) e do Architectural Advisory Committee (Comitê Conselheiro de Arquitetura) do Shakespeare’s Globe em Londres. Bridget é ainda membro-fundadora da rede Shakespeare in Performance, um seminário internacional para críticos de performances de obras Shakespearianas.

 

Michael Corbidge: Iniciou sua carreira no Reino Unido. Foi Diretor Artístico Associado do Teatro de Repertório de Singapura por 10 anos, onde atuou como produtor, diretor, ator e escritor, além de ter um papel estratégico no relacionamento institucional global do teatro com várias instituições internacionais, incluindo a Royal Shakespeare Company e o Old Vic Theatre, dirigido por Kevin Spacey, na Inglaterra, e também de forma independente com o diretor Sam Mendes, nos Estados Unidos. Durante sua permanência na Ásia, foi professor de voz e texto em cinco das mais importantes instituições de formação em teatro no sudeste daquele continente. Atualmente, é Preparador Sênior de Voz e Texto na Royal Shakespeare Company de Londres e Stratford-upon-Avon, trabalhando com o diretor e atores em todos os aspectos do trabalho de voz da companhia, incluindo a retórica e convenções de textos clássicos. Ainda Royal Shakespeare Company, Michael tem o papel de Senior Trainer/Mentor no programa “Open Stages”, que desenvolve relacionamentos da companhia com a comunidade externa e o teatro amador. Nesse projeto, ele é responsável pelo intercâmbio de treinamento entre 250 companhias de teatro amador no mundo todo.

 

Justin Audibert: trabalha na Royal Shakespeare Company desde 2009 aonde fez assistência de direção em montagens de “Julio César”, “A Décima Segunda Noite” e “Morte D’Arthur”. Justin possui mestrado em Direção Teatral no Birkbeck College em Londres e foi diretor residente na West Yorkshire Playhouse entre 2007 e 2008. Justin trabalha extensivamente em escolas de artes dramática e é tutor convidado da ArtsEd, aonde dirigiu “Medida por Medida” e “A Décima Segunda Noite”. Justin já lecionou nas Universidade de Michigan, Universidade de Sheffield, Universidade de Huddersfields e no Birkbeck College, em Londres.

 

23/02 | sáb | 09 às 10h30

Aberto ao público         

Sala Principal

 
 

Vila do Choro

Música | Grupo Novato

 

O Grupo Novato está de volta com o tradicional chorinho na programação Teatro Vila Velha. O projeto Vila do Choro, sempre bastante procurado, acontecerá na última segunda-feira do mês, 25/02, às 18h, no Cabaré dos Novos.

 

O Grupo Novato traz o melhor da música instrumental brasileira, em clássicos do chorinho executados por grandes instrumentistas baianos. O evento é capitaneado desde 2008 pelo Grupo Novato, que conta com bambas do cenário musical baiano, como Cacau do Pandeiro, Gilson Verde, Dudu Reis (Cavaquinho) e Victor Sales (7 cordas), Elisa Goritzki (Flauta), Gabriel Rosário (Bandolim)  e Marcelo Rosário (7 cordas).

 

Grupo Novato

Surgiu do encontro de seus músicos na “Roda de Choro” do Teatro Vila Velha e se apresentou pela primeira vez em dezembro de 2006 no Mercado Cultural de Salvador. Desde então, se dedica ao estudo e à prática do Chorinho. Em 2007 excursionou à Alemanha para o “Sommersprossen Festival”; apresentou-se em Kassel, Albstadt, Balingen, além da Escola Superior de Música e Artes Cênicas (Stuttgart) e na Escola Superior de Música (Karlsruhe), onde realizou também workshops. Em 2008 apresentou-se no “Mês do Choro” no Pelourinho, na “Semana Nacional do Museu” (Salvador); fez turnê na Europa em Kassel (ALE) e Amsterdam (HO). Em 2009 foi contemplado no edital de Apoio à Circulação de Música no Estado da Bahia e no Nordeste.

 

Em agosto de 2012, com a proposta de construir uma integração inter-cultural, única, entre os sons chineses e a música instrumental brasileira a Companhia Taiwandesa "Mei Li De Dao", a partir de experiências já realizadas com artistas mundiais, convida, oportunamente, o Grupo Novato para realização de uma Turnê, “Choro sem Fronteiras”, em Taiwan, consolidando um encontro único recheado de Choro, expressão musical genuinamente brasileira. As apresentações contaram com a participação de três músicos/instrumentos chineses: O Yangqin, Erhu (Violino Chinês) e do Kaval (Flauta turca) e percorreu as cidades de Tainan, Yunlin, Taipei, Nantou, Gaohsiung e na Mazu Island (Ilha de Matzu).

 

Contatos:

Victor Sales – (71) 93046784

Dudu – (71) 9191 8196

 

25/02 | seg | 18h

R$ 10 e 5

Cabaré dos Novos

 
 

Encontro de Compositores

Vila da Música

 

Encerrando a programação, teremos o Encontro de Compositores, projeto parceiro do Vila, que agora ocupa sempre a última terça-feira de cada mês. Jarbas Bittencourt, Arnaldo de Almeida, Manuela Rodrigues, Sandra Simões, Ronei Jorge, Dão, Pietro Leal, Thiago Kalu, Carlinhos Cor das Águas e Deco Simões são os artistas que fazem parte do time fixo do Encontro de Compositores que traz a cada apresentação um convidado diferente.

 

A configuração do espaço, que deixa os compositores espalhados pelo Cabaré dos Novos, permite uma integração entre público e artista e sempre traz algum convidado. Os artistas têm a liberdade de explicar a origem de suas composições, contar sobre suas estórias, amores perdidos, questionamentos sobre a vida e por aí vai.

 

O Encontro de Compositores, completou 2 anos em agosto de 2012, agrada não apenas pela diversidade musical que é reflexo do perfil diferenciado de cada um dos dez compositores, mas também pela proximidade com o público, propiciada pela disposição espacial dos artistas na noite de apresentação. O clima intimista e descontraído é reafirmado pela liberdade que cada compositor tem de contar histórias e curiosidades sobre seu processo de composição, bem como de realizar intervenções nas apresentações dos colegas. Devido a isto, cada noite do encontro é sempre singular.

 

O Vila da Música tem patrocínio da Oi, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura, Governo da Bahia, Terra de todos nós e apoio do Oi Futuro.

 

Confira a página especial do Facebook sobre o Encontro de Compositores:

http://bit.ly/dnXTWH

 

Contato: André Lira – 9167.4553 / [email protected]

 

26/02 | ter | 20h

R$ 30 e 15

Cabaré dos Novos

 
 
Oficinas
 
Fórum Shakespeare (inscrições encerradas)
 
O Fórum Shakespeare é um intercâmbio artístico e educativo entre o Brasil e o Reino Unido que tem o objetivo de explorar, compartilhar, representar, repensar, transformar, e celebrar o legado de Shakespeare.
 
Através do uso das artes teatrais e de textos clássicos do Bardo, o Fórum Shakespeare pretende inspirar artistas e plateias através de uma intensa, criativa e contemporânea troca de experiências; aprimorar conhecimentos, experimentar através da linguagem cênica, e criar espaço para o desenvolvimento técnico e artístico. O Fórum Shakespeare é uma parceria entre o People’s Palace Projects e o Teatro Vila Velha, faz parte do programa Transform, do British Council e tem o apoio da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
 
O processo de seleção dos participantes das oficinas foi realizado por comissão formada pelo conselho artístico do Teatro Vila Velha e por diretores artísticos do People’s Palace Project e líderes de cada oficina. A comissão levou em consideração o impacto da contribuição das oficinas na vida profissional do candidato. Todas as oficinas contarão com tradutores.
 
Orientadora: Cicely Berry, Diretora de Voz da Royal Shakespeare Company
Dias: ter, qua, qui e sex | 19, 20, 21 e 22/02
Horário: 09h às 13h
Público alvo/idade: Atores e diretores amadores, emergentes, profissionais, que participem ou não de grupos de teatro. Faixa etária: Jovens adultos, a partir de 20 anos.
 
Cicely Berry é Diretora de Voz da Royal Shakespeare Company desde 1969. Através da Royal Shakespeare Company, Cicely já trabalhou com companhias de teatro da Austrália, Índia, China, Coréia, Bulgária, Croácia, Polônia, Rússia, além de diversos e extensos trabalhos nos EUA, aonde é Associada Artística da TFANA em NY. Em 1985 foi ordenada OBE e em seguida CBE pela rainha Elizabeth. Foi premiada com três doutorados honorários na Birmingham University, Open University e National Academy of Sofia. Foi diretora de voz de grandes atores como Sean Connery, Samuel L. Jackson, Helen Hunt, Claire Daines, Emily Watson and Toby Stevens. Mantém uma estreita relação com o Nós do Morro no Brasil, grupo que conheceu no Fórum Shakespeare de 1995 no CCBB RJ e ministrou uma série de workshops para a montagem de ‘Os Dois Cavalheiros de Verona, que estreou no Courtyard Theatre, sede da RSC, em Stratford-upon‐Avon, e depois fez sucesso no Brasil em 2006.
 
Oficina para atores e diretores com Justin Audibert, Diretor da Royal Shakespeare Company
Orientador: Justin Audibert, Diretor da Royal Shakespeare Company
Dias: ter, qua, qui e sex | 19, 20, 21 e 22/02
Horário: 14h às 18h
Público alvo/idade: Atores e diretores amadores, emergentes, profissionais, que participem ou não de grupos de teatro. Faixa etária: Jovens adultos, a partir de 20 anos.
 
Justin trabalha na Royal Shakespeare Company desde 2009 aonde fez assistência de direção em montagens de Julio César, A Décima Segunda Noite e Morte D’Arthur. Justin possui mestrado em Direção Teatral no Birkbeck College em Londres e foi diretor residente na West Yorkshire Playhouse entre 2007 e 2008. Justin trabalha extensivamente em escolas de artes dramática e é tutor convidado da ArtsEd, aonde dirigiu Medida por Medida e A Décima Segunda Noite. Justin já lecionou nas Universidade de Michigan, Universidade de Sheffield, Universidade de Huddersfields e no Birkbeck College, em Londres.
 
Oficina artística para jovens com Bridget Escolme, Professora de Artes Dramáticas da Queen Mary, University of London
Orientador: Bridget Escolme, Professora de Artes Dramáticas da Queen Mary, University of London
Diass: ter, qua, qui e sex | 19, 20, 21 e 22/02
Horário: 14h às 18h
Público alvo/idade: Jovens atores, estudantes de artes cênicas, jovens de diversos grupos artísticos. Faixa etária: Adolescentes, de 16 a 25 anos.
 
Bridget é professora e pesquisadora de história do teatro e produções contemporâneas, com foco em produções do início do período moderno e no estudo das relações entre práticas originais e contemporâneas de produção de espaço e de subjetividade. Seu trabalho publicado recentemente, ‘Talking to the Audience”, explora a relação entre a performance e a audiência na produção de Shakespeare; sua atual pesquisa é para um livro ‘Madness and Theatricality’, que explora como as convenções das performances contemporâneas reproduzem e revisitam figuras ‘loucas’ do passado teatral. Sua pesquisa é sustentada pela prática teatral. Bridget publicou artigos sobre suas próprias produções teatrais em Shakespeare Survey (revista especializada) e trabalhou como dramaturga na West Yorkshire Playhouse, e como atriz em Edimburgo. Bridget é membro da International Shakespeare Association (Associação Internacional de Shakespeare) e do Architectural Advisory Committee (Comitê Conselheiro de Arquitetura) do Shakespeare’s Globe em Londres. Bridget é ainda membro-fundadora da rede Shakespeare in Performance, uma seminário internacional para críticos de performances de obras Shakespearianas.
 
Oficina educacional para professores com Justin Audibert e representante do departamento de Educação da Royal Shakespeare Company
Orientador: Justin Audibert, Diretor da Royal Shakespeare Company
Dias: sab, dom | 23 e 24/02
Horário: 09h às 16h
Público alvo/idade: Professores de escolas públicas e privadas de Salvador.
 
Justin trabalha na Royal Shakespeare Company desde 2009 aonde fez assistência de direção em montagens de Julio César, A Décima Segunda Noite e Morte D’Arthur. Justin possui mestrado em Direção Teatral no Birkbeck College em Londres e foi diretor residente na West Yorkshire Playhouse entre 2007 e 2008. Justin trabalha extensivamente em escolas de artes dramática e é tutor convidado da ArtsEd, aonde dirigiu Medida por Medida e A Décima Segunda Noite. Justin já lecionou nas Universidade de Michigan, Universidade de Sheffield, Universidade de Huddersfields e no Birkbeck College, em Londres.
 
 

Serviços

Bilheteria: Segunda a sexta das 15 às 20h quando tem espetáculo. Nos finais de semana 2h antes do espetáculo. A carteira de estudante deve ser apresentada no ato da compra.

Reserva de ingresso: 71 3083-4600

Acessibilidade: O Teatro Vila Velha conta com rampa de acesso e espaços reservados para pessoas com dificuldade de locomoção.

Estacionamento: O Passeio Público conta com um amplo espaço para estacionamento. Acesso pelo Largo dos Aflitos ou, em dias de espetáculo, pela Avenida Sete de Setembro. 

Solicitação de pauta: [email protected]