Cultura

Cinema: Cora Coragem e as lembranças de Cora Coralina do Goiás

Aí se dá o reencontro de Cora com a Casa Velha da Ponte e seus antigos mistérios.
Jorge Alfredo e Pola Ribeiro , Salvador | 26/12/2012 às 19:39
O Rio Vermelho de Cora Coralina
Foto: DIV

"O filme escorre na sua estrutura de rio. O Rio Vermelho. Começa com a volta de Cora Coralina à Goiás em 1956, quarenta e cinco anos depois de ter fugido para São Paulo e nunca ter regressado.

 Aí se dá o reencontro de Cora com a Casa Velha da Ponte e seus antigos mistérios. Ela percebe que o retorno é definitivo, pois no ar respira-se o clima do desenvolvimento, do descobrir, aquilo que sempre lhe despertou interesse e fascínio durante a vida. “Rio que se afunda debaixo das pontes”. 

Os tempos são outros. O assunto das esquinas é a construção da nova capital do Brasil no Planalto Central, e todas as atenções estão voltadas para a construção de Brasília. Esse espírito desbravador de Cora Coralina foi o responsável pelo seu sucesso durante todo o tempo em que aprendeu a vencer obstáculos durante os tempos vividos em Jabuticabalola, Penápolis e Andradina, e sempre apostar em novos desafios. “Rio, que se reparte nas pedras”."