Todos os sitios arqueológicos do México têm uma infra-estrutura turisitca de boa qualidade
Tasso Franco , da redação em Salvador |
26/04/2014 às 13:09
A sede do Palácio dos Governadores em Uxmal com turistas subindo escadarias
Foto: BJÁ
O Sítio Arqueológico de Uxmal, no Estado de Campeste, Sul do México (Península de Yucatan), é tão grandioso que parece - como dizem alguns ufólogos - coisa de extraterreste. Nesta época do ano, quem o visita, é como se o camarada estivesse no sertão de Uauá, com termperatura acima de 42 graus, e um sol que parece derreter o corpo.
Tanto que os nativos Mayas dessa região eram pequenos, entre 1.65cm e 1.50cm e praticamente não tinham pescoços, com ritmo de batimentos cardíacos baixos para ajudar na circulação do sangue. A curiosidade maior, daí que milhares de turistas do mundo todo visitam este local todos os anos, é como os Mayas conseguiram erguer uma civilização (para a época) em local tão insólito que chegou a ter 30.000 habitantes, nos anos 800 e 1000 d.C.
Entre os edifícios que mais se destacam estão o templo pirâmide o advinho, o palácio do governador, o quadrángulo das monjas, o templo dos pássaros, o templo das tartarugas e o cemitério. O maior deles - o Advinho - tem 35 metros de altura e visto do alto se assemelha a uma serpente, animal muito cultivado pelos nativos e que tem a ver com a fertilidade. No local, em destaque, há um falo.
Uxal significa três vezes levantada e se encontra no coração do Pucc, estilo arquitetônico que suregiu no período clássico dessa cultura. Um dos monumentos destaca figuras mascaradas de Chaac, o Deus Narigudo da Chuva, pois, nesta localidade chove pouco (a água é subterrânea como em toda Península de Yucatan) e os nativos cultuavam esse deus exatamente para pedir chuva.
É como no sertão de Uauá, sem templos, onde o povo ora aos céus, promove procissões na época de São José (19 de março) pedindo chuvas.
Em Uxmal, há um culto as tartarugas, porque esses animais - segundo a crença Maya - se viraram ou emborcavam o corpo, quando pressentia que haveria chuvas. Daí que as tartarugas para eles eram animais sagrados e há um templo menor decorado com esculturas de tartarugas.
O quadrángulo das monjas foi batizado assim porque os espanhóis, quando chegaram a esse local, entenderam que se parecia com um convento de monjas, um complexo de quatro edifícios e numeros quartos, construidos em desniveis (Norte/Sul; Leste/Oeste) em torno de um grande pátio.
Para esses Mayas, a serpente emplumada com corpo de cascavel e efigie humana era sagrada. Como todos os sitios arqueológicos do México há uma infra-estrutura turista enorme nos arredores.