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CORDEIROS REIVINDICAM O CUMPRIMENTO DO ESTATUTO DAS FESTAS POPULARES

Veja
| 02/12/2010 às 17:00
O vice-prefeito e coordenador geral do carnaval Edvaldo Brito recebeu a diretoria do Sindicato dos Cordeiros em seu gabinete, ontem, no final da tarde (01.12). Na pauta, o cumprimento do Estatuto das Festas Populares pelas entidades carnavalescas, as reivindicações da categoria para o carnaval do próximo ano e um balanço da folia passada.
 
Os cordeiros trouxeram uma lista com 15 reivindicações, onde reafirmam o que determina o Estatuto das Festas Populares e pedem uma diária de R$ 50,00. Reivindicam que seja feito o recolhimento da contribuição para o INSS, que somente sejam recrutados cordeiros cadastrados e que a cartilha com orientações seja distribuída pelo sindicato da categoria. Além disso, pedem que o alvará de cada bloco só seja concedido pela prefeitura depois de assinado o Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Os cordeiros querem também um assento no Conselho Municipal do Carnaval, o que somente poderá ser conquistado através da Câmara de Vereadores. As reivindicações serão levadas para a reunião marcada para o próximo dia 14 na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (STRE).
 
No carnaval passado, alguns blocos receberam multas porque não cumpriram o TAC. Os blocos Araketu, Algodão Doce e Me Ama (Asa de Águia) foram denunciados ao Ministério Público e agora o sindicato aguarda o resultado das audiências.
 
O teor da reunião será informado ao presidente do Conselho do Carnaval, Fernando Bulhosa. "A expectativa é que os blocos cumpram a lei, atendam às nossas reivindicações e que os cordeiros tenham dignidade no exercício do seu trabalho, o que trará mais dignidade também para o carnaval baiano", declara Mateus Silva, presidente do sindicato da categoria. O vice-prefeito conclui, dizendo que "as normas são as mesmas, as estabelecidas no Estatuto das Festas Populares, que não são novidades, pois já existiam e apenas migraram para o estatuto. O que não podemos abrir mão é de uma festa bonita, organizada, com todos respeitando o trabalhador".