Pela primeira vez sem a benção da matriarca Mãe Hilda, que morreu no ano passado, mães e filhos de santo realizaram ritual para pedir paz para o desfile na avenida. Após a cerimônia, a bateria do Ilê saiu do Curuzú, na Liberdade, em direção a Campo Grande.
Mais uma vez o Ilê brilhou e espalhou felicidade por todo o percurso e encantando baianos e turistas. João Márcio Macedo, que mora em Porto Alegre, demonstrou estar seduzido pela beleza do bloco.
"Esta sendo uma experiência única. Nunca vi tanta gente bonita e feliz em um espaço tão pequeno. A cultura do nosso país é forte e tem que ser preservada. Esses negros, essa gente e essa mistura fazem com que eu sinta orgulho de ser brasileiro. Vim com meus dois filhos e minha esposa e prometo voltar nos próximos anos", afirmou João Márcio.
O Ilê volta a desfilar na avenida na próxima segunda-feira (15) no circuito Osmar (Campo Grande), descendo a Avenida Sete até a Praça Castro Alves, retornando pela Rua Carlos Gomes até os Aflitos.
Na terça-feira (16), o desfile vai acontecer na Rua Chile. O cortejo passa pela Praça Castro Alves, seguindo pela Rua Carlos Gomes e retornando para a Avenida Sete na altura da Casa de Itália.