"Nossa mensagem é de alegria", disse o regente Carlos Veiga Filho, que vem conduzindo o Coral Amigos do Canto, em sua nova formação, desde o ano passado. Com acompanhamento de violão e percussão, o coral conta com um repertório variado, composto por marchinhas carnavalescas que já se tornaram clássicas. "Ô abre alas", "Alá-lá-ô", "Cachaça não é água", "Cabeleira do Zezé", "As águas vão rolar", "Taí", "Bandeira branca", "Mamãe eu quero", "Jardinheira", "Me dá um dinheiro aí", "Se a canoa não virar" e "Colombina" serão entoadas pelos cantores, todos funcionários do HGRS, que estarão mascarados.
Assistência "lúdica"
Para o diretor Médico do Hospital Geral Roberto Santos, Miguel Andrade Mota, atividades ligadas à recreação e à arte, como música, teatro e circo, são de grande importância para promover o bem-estar e a recuperação do paciente, especialmente as crianças.
"A cada dia, estamos mais convictos de que a assistência ao paciente deve ser feita por equipes multidisciplinares, por pessoas que tenham condições de escutar e compartilhar. E as questões lúdicas tem uma importância enorme para o paciente, faz com que ele resgate, para si, um momento de alegria. Essas atividades dão uma contribuição significativa no tratamento, principalmente da criança, acresce ao cuidado e faz parte da assistência", disse Mota. Na opinião do maestro Carlos Veiga, o canto "é como uma terapia, para quem canta e para quem escuta: em um hospital, esta é uma iniciativa muito necessária".