"Queremos pressionar o poder público. Temos de saber se teremos mais leitos de atendimento e vacinas. Em diversos estados houve suspensão de aulas e o serviço de saúde ganhou reforço por conta da Gripe A. Nada mais natural que aconteça o mesmo com o Carnaval", diz o advogado Jarleno Oliveira Júnior, que representa a advogada e professora de ensino médio da cidade de Valença, Márcia Negrão Roza, autora da ação.
No Carnaval do ano passado, os pais de Márcia foram infectados pelo vírus da gripe que acabou apelidada de "Dalila", em referência à música da cantora Ivete Sangalo. De acordo com Jarleno Oliveira, houve dificuldade para conseguir atendimento na rede de saúde, que não estava preparada para a demanda.
Prevenção -
Os últimos números da Secretaria de Saúde (Sesab) indicam que a Bahia contabiliza 175 casos confirmados de infecção pelo H1N1. Seis mortes foram confirmadas. Dois óbitos aconteceram em Urandi e os demais em Salvador (1), Feira de Santana (1), Guanambi (1), e Caculé (1).
Responsável pela organização do Carnaval, o presidente da Saltur, Claudio Tinoco, disse que ações preventivas têm sido pensadas para todo o verão. Entre as medidas previstas para o Carnaval estão a instalação de mais postos de saúde pela cidade, além de cobrar que donos de bares, camarotes e blocos sigam regras de prevenção de contágio. "Já planejamos campanha até com comerciantes ambulantes cadastrados", pontua.
Tinoco diz que diversas reuniões já aconteceram entre os técnicos do órgão e a Secretaria Municipal de Saúde. Está previsto para o dia 1º de outubro um encontro em que será redigida uma nota técnica com todos os detalhes da campanha contra a Gripe A no Carnaval. "Já fizemos a mesma coisa no Carnaval deste ano, quando tínhamos a preocupação com a dengue", completa.
(Informações de A Tarde)