Questionado sobre as declarações de que teria retirado verba destinada para remédios dos postos de saúde e das merendas das creches, o prefeito tentou explicar. "Usei uma força de expressão, um desabafo, num momento em que estávamos pressionados pela crise financeira, e alguns dos investidores desistiram repentinamente, como gestor deste Carnaval, estava com um sentimento de indignação por causa de tudo isso. Não vou ficar falando de declarações que dei anteriormente", esquivou-se.
Prejuízos financeiros desse Carnaval, causados pela disputa PMDB/PT, foram minimizados por João. "Temos que destacar a linha crescente de captação de recursos desde 2005. Estamos numa crise internacional e o retrocesso, mesmo que mínimo, que aconteceu neste ano é normal. Durante os seis dias de festa, ninguém lembrou da crise", afirmou.
NOVO CIRCUITO
As ações que visam revitalizar algumas tradições do Carnaval enfraquecidas com o decorrer do tempo, como o encontro de trios na Praça Castro Alves, o Circuito da Avenida como o principal do Carnaval e a criação de uma nova rota para a folia, também foram comentadas pelo prefeito.
"No momento não há como criar um novo circuito. Temos que valorizar o Carnaval da Avenida, dar ainda mais espaço para os foliões pipoca e ampliar as arquibancadas populares para o próximo ano. Esse é um investimento que valoriza e internacionaliza a nossa cidade", declarou o prefeito.
As estatísticas do Carnaval, os dados e as iniciativas que deram certo foram destacadas pelo prefeito, vice-prefeito e secretários. O Carnaval dos bairros, por exemplo, foi considerada uma iniciativa de muito sucesso pelo prefeito, reunindo 130 atrações diferentes em Periperi, Plafaforma, Cajazeiras, Pau da Lima, Liberdade e Itapuã. (Marivaldo Filho, repórter)