A Afoxé Ijexá da Bahia, sob o comando do cantor e compositor Germano Cruz, se apresentou hoje (23) no Largo do Pelourinho. No palco, o instrumento apresentado no carnaval passado e incorporado na banda de Carlinhos Brown, o "agogô rum-py-lê", deu o ritmo das músicas.

Ao contrário do que aconteceu com o afoxé criado por Germano e extinto na década de 80 - e que levava o nome desse instrumento -, em sua terceira apresentação no carnaval, o Ijexá da Bahia, com oito anos de fundação, mostrou que veio para ficar.  

Já no Largo Cruzeiro de São Francisco, a programação desta segunda-feira foi encerrada pelo Afoxé Gangazumba. Sediado no bairro da Mata Escura, a entidade promove oficinas de dança, música, percussão, corte e costura afro e teatro, além de atividades educativas sobre a história dos povos negros.  

Ouro Negro - O Ijexá da Bahia e o Gangazumba integram o segmento afoxés do Carnaval Ouro Negro, programa de fomento criado pela Secretaria Estadual de Cultura para apoiar as entidades carnavalescas de matriz africana. Foram investidos R$ 4,5 milhões em 117 entidades, entre afro, blocos de samba, reggae, índios, afoxés e percussão.