Clarindo Silva não quis se manisfetar sobre a questão. Segundo ele, as entidades responsáveis pelo concurso devem se manisfestar. "Acho que toda essa polêmica vai chamar ainda mais atenção para o carnaval da Bahia", afirma.
O concurso para a escolha do Rei Momo é de responsabilidade da Federação dos Clubes Carnavalescos da Bahia. A entidade diz que optou pela escolha do Rei Momo por meio da análise de currículos.
Jairo da Mata, presidente da Federação, afirmou que a alteração das regras foi a maneira encontrada para viabilizar a escolha - sem concurso, festa, palco, palanque e fantasias.
A Emtursa informou que quatro candidatos gordinhos foram convidados para integrar um quadro de "realeza" no carnaval. Durante a festa, eles seriam uma espécie de "súditos do Rei Momo", assim como a rainha tem as princesas. Todos recusaram o convite. Eles protestaram dando as costas no momento da coroação.
Bem-humorado, Clarindo Silva diz que não teme a rejeição do povo e confessa estar muito feliz com o título. "Achei excelente buscarem uma pessoa comprometida com a questão cultural", afirma. "Vai dar tudo certo por que sou um homem de profunda fé e essa polêmica é benéfica para o Pelourinho e todo Carnaval da Bahia", diz o Rei Momo magro.