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BLOCO MAIS ANTIGO DE SALVADOR (COME LIXO) VAI ÀS RUAS COM 1000 FOLIÕES

Veja como participar
| 16/01/2008 às 14:08
Del Rey está confiante no sucesso do Come Lixo (foto:Div)
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   Com mais de um mil integrantes, o bloco mais antigo do Carnaval de Salvador, o Come Lixo, fundado em 1953 (o afoxé Filhos de Gandhy é de 1948, com termo afoxé e não bloco) vai desfilar na sexta-feira, 1º de fevereiro, do Campo Grande ao Pelourinho; e na segunda-feira, 4, na Mudança do Garcia.

  Famoso pela sua banda de instrumentos de sopro, formada por crianças e adolescentes, a associação recreativa realiza trabalhos ambiental e social na Ilha de Maré, no Nordeste de Amaralina, no bairro da Saúde e em áreas da periferia de Salvador.
 
  "Nossa associação tem uma proposta de preservação da natureza e de alertar a sociedade para os males causados contra o meio ambiente. No aspecto social, trabalhamos o ano inteiro em comunidades economicamente carentes", explica Gilmar Del Rey, presidente da entidade.


  ASSOCIAÇÃO
  CULTURAL

  Criado apenas para ser um bloco carnavalesco, a agremiação se constituiu na Associação Recreativa, Cultural e Carnavalesca Come Lixo que, além do apelo aos problemas ambientais, estendeu suas atividades na área social, promovendo diversas ações que resultem em melhor qualidade de vida à população de baixa renda de Salvador.


  Gilmar destaca que a missão da Associação Recreativa, Cultural e Carnavalesca Come Lixo é atuar ativamente como agente de educação ambiental na conscientização da população, no sentido de valorizar e proteger o meio ambiente. "Atuamos como multiplicador da consciência ambiental", frisa.


  Apostar na educação como uma das principais ferramentas na luta pelo resgate da saúde ambiental e social. Com programas sociais, a associação atrai crianças e adolescentes que passam a ter um objetivo imediato, sintetizado no resgate da cidadania. A associação chega ao público infanto-juvenil através de visitas nas escolas, palestras educativas, peças teatrais e jogos interativos, desenvolvendo a noção de consciência ambiental desde cedo.



  Afinal, o aumento da produção de lixo nos últimos dez anos superou o aumento populacional em mais de 3 vezes. Enquanto a população da cidade cresceu 15%, a produção de lixo cresceu 54%. As políticas existentes não se mostraram suficientes para educar a população e reaproveitar os resíduos descartados. A maior parte da população da cidade possui baixa renda e não tem acesso à educação ambiental ou a uma coleta eficiente do lixo que produz, comenta Gilmar Del Rey.


CONTATO

Gilmar Del Rey, no Edifício São Jorge, sala 2001, na Rua da Ajuda, ou no Paço, ou pelos telefones 3321-8342 e 9131-0559.