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SECULT ATESTA QUE MODELO DO CARNAVAL DE SALVADOR IMPEDE REGULAÇÃO

O movimento de capital teria sido de R$453 milhões
| 08/10/2007 às 15:01
  O Carnaval de Salvador teria movimentado este ano cerca de R$ 453 milhões e gerou mais de 130 mil empregos e sub-empregos temporários.

  Os números estão em mais um estudo sobre a festa, que reuniu milhares de foliões em 2007.

   O informativo "Carnaval 2007: uma festa de meio bilhão de reais" será lançado nesta quinta-feira (11 de outubro), às 19 horas, no Teatro Vila Velha, no último dia dos encontros do projeto "Carnaval do Brasil", criado pela Fundição Progresso com apoio do programa Cultura e Pensamento, do Ministério da Cultura.


  A publicação, da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), revela os bastidores econômicos do Carnaval, incluindo as receitas pública e privada, o fluxo de passageiros, a taxa de ocupação hoteleira, o montante de patrocínio privado, entre outras informações.

  Somente em 2007, as despesas públicas com a folia foram de quase R$ 50 milhões.


  O estudo mostra que o atual modelo de governança do Carnaval tem impedido a regulação da festa por parte do Poder Público.

  "A inexistência de um sistema de informações que facilite a definição de políticas públicas para gerenciamento da festa é um dos problemas enfrentados", aponta a diretora de Estudos e Pesquisas da Secult, Carlota Gottschal, que coordenou a publicação. 


  O informativo é o primeiro número da série Infocultura. O estudo sobre o Carnaval é fruto de uma parceria da Secult com a Secretaria do Planejamento, através da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Secretaria do Turismo e Prefeitura de Salvador, via Emtursa.