Senna solicitou à Emtursa uma cópia do convênio com a Fiptur (Feira Internacional do Turismo), no valor total de R$ 375.805,13, inclusive dos dois anos anteriores para comparar os gastos e apurar os fatos.
A informação da Emtursa sugere que foram realizados dois convênios. Um da Bahiatursa com a Fiptur e outro da Emtursa com a FICET. Somando os dois, a Rainha do Carnaval, Rei Momo e Símbolo, custaram aos cofres públicos alarmantes R$ 495.805,13, diferentemente de 2005 e 2006 que, segundo Senna, saíram a custo zero para a prefeitura.
Uma contradição existente nas declarações da Emtursa é sobre Gorgônio Loureiro. Enquanto a empresa alega que ele não faz parte do seu quadro funcional, segundo o vereador, ele dispõe de sala, mesa, secretária, e é apresentado e conhecido por todos como diretor da Emtursa.
O vereador, com a apuração desses contratos, pretende levantar a questão sobre o direito das empresas públicas de patrocinar empresas privadas, examinando e fiscalizando os critérios utilizados para a formação desses convênios em que, acima de tudo, o dinheiro dos cofres públicos está em jogo. (Repórter MARIVALDO FILHO)