Shows

INTERGALÁTICO BROWN CRIA 4º CIRCUITO NO MERCADO DO FILÉ DE JUAREZ

Haja criatividade na cuca de Carlinhos Brown
| 16/02/2007 às 21:07
Brown, em cena do Carnaval baiano, em estilo Carlito Marrom (Foto/Arquivo)
Foto:
Carlinhos Brows, o herói intergalático baiano, cantou na quinta-gorda do Carnaval no campo da Pronaica, em Cajazeiras. Deu essa canja, mas nada de graça. Cobrou uma baba da Prefeitura. Agora, Brown vai estrear os seus bailes do Bloco Parado no Museu do Ritmo o Circo Le Soliel do Carnaval baiano, no antigo Mercado do Ouro e onde se vende o melhor filé da cidade. Filé alto de Juarez cuja casa completou 50 anos de existência.
Duvidar da capacidade criativa de Brown quem há de. Brown diz que é orixá, entidade divina do candomblé. Ao mesmo tempo diz que "não sou candomblé. Meu negócio é orixá. Não tenho cúpula. É raiz, lá no fundo, lá longe. E não vou fazer coisa que não posso fazer".
Mas faz porque Carlinhos Brown é assim mesmo desde que se tornou midiático com o Guetho Square, no Candeal Pequeno, uma roça ou enclave no bairro de Nossa Senhora de Brotas.
O Bloco Parado vai fazer sucesso só porque está sob a direção de Brown. Como um bloco parado pode dar certo num carnaval tão eletrizado? Brown responde: - Cada artistas procura melhorar um espaço. Meu timbau não gosta de rua suja nem de cheiro de mijo. Quem gosta disso é a classe dispersa.
Brown anda puto com o rompimento das tradições carnavalescas. E resolveu adotar o Mercado do Ouro e fazer o seu museu, o seu Carnaval, e até criou o 4º Circuito do Carnaval, uma idéia antiga, proposta inclusive pelo então presidente da Emtursa, Benito Gama, mas que, não foi pra frente. Faltaram recursos, logística apoio da PM.
Tá ligado: vai no baile do Bloco Parado.