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FAMILIAS DE CAMELÔS IMPROVISAM BARRACAS PARA SE PROTEGEREM DA CHUVA

É a luta pela sobrevivência
| 16/02/2007 às 15:50
Barraca instalda na Rua Guadalajara, Barra, onde dormem mais de cinco pessoas (Foto: TF)
Foto:
Vendedores ambulantes de Salvador, da Bahia e de outros Estados que estão atuando no Carnaval em vários pontos da cidade, em especial aqueles que não têm credenciamento, estão sendo prejudicados pelas chuvas e improvisam abrigos ne lona ou plástico para se protegerem.
- É a luta pela sobrevivência - diz José Francelino, residente em Lauro de Freitas, no Caji, e que montou uma tenda na Sabino Silva, Jardim Apipema, para venda de cachorro quente, cerveja e chips. Ele acha que se o tempo não mudar a tendência é ter prejuízio, mas, confia em São Pedro e acredita que a partir de hoje as coisas vão melhorar.
Os fiscais da Sesp estão atuando em toda cidade, mas, pouco ou quase nada podem fazer para retirar aqueles que já ocuparam as áreas de venda nos dois circuitos. A orientação da Prefeitura é no sentido de não reprimir, mas também não tolerar os casos mais graves.
CENTRAL DA PERIFERIA
Todos os anos acontece esse fenômeno. A central da periferia - famílias mais pobres que moram nos bairros mais distantes tentam conseguir algum ganho extra com o Carnaval. E invadem áreas próximas aos circuitos, transversais das avenidas onde ocorrem os desfiles para a venda de todo tipo de produto, desde os famosos churraquinhos de gato a acarajé.