Até a década de 80 do século passado a grande mania na cidade do Salvador era a festa de lavagem. Tinha lavagem para tudo: de beco, de bar, de barraca, de quintal, de apartamento, uma loucura. Agora, desde a década passada, a onda é programar feijoadas e são tantas que ninguém sabe qual a melhor, a que serve o feijão amigo com qualidade.
Feijão bom que sei é o de Alaíde do Pelô que também promove a sua feijoada no Largo de São Francisco. A baiana Dadá já promove o seu feijão amigo a alguns e este 2007 está bastante salgado, com camiseta custando 220 pilas. Já Dinha, a baiana que vende seus quitutes no Rio Vermelho, programou a sua para o dia 2 de fevereiro, justo na festa de Iemanjá. O local vai ser na área da antiga fábrica da Coca Cola e custa 150 mangos. Oh! feijoada cara retada. Mas, dizem que tem direito a pinga, cerveja e ainda bailar ao som da Tribahia, Parangolé e outras mais.
As socialites também promovem feijodas e dão uma facada no bolso dos foliões vipas. É uma forma também de ganhar algum tutu no período pré-carnavalesco. Sei que onde tem uma boa feijoada é no Othon Pálace, mas dias de sábados normais. Fora daí v pode marchar em 200 pilas no mínimo para comer um pezinho de porco.
Carnaval sem feijoada, diz a baianada, não existe.