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Da Redação , Salvador |
21/04/2017 às 20:22
Aplausos e pedidos de Justiça para Guilherme
Foto: Correio
O corpo do jovem Guilherme dos Santos Pereira, 17 anos. morto no pomar do Restaurante Paraíso Tropoical, Cabula, foi sepultado no Cemitério de.Quintas dos Lázaros, nesta quinta-feira, 21. Muita emoção e pedidos de justiça para o crime.
A familia revela que o corpo foi queimado e recebeu tiros. Na segunda-feira (24), a família de Guilherme será ouvida no Centro de Defesa Criança e Adolescente da Bahia (Cedeca). Segundo o mobilizador social, Silvio Baptista Filho, o órgão vai oferecer ajuda aos familiares do adolescente.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga como o corpo chegou naquele local. Nove pessoas foram ouvidas até a quinta-feira (20). A família acusa o segurança do restaurante de ter baleado Guilherme, enquanto o dono do estabelecimento, chef Beto Pimentel, afirma que não havia segurança de plantão no dia do crime.
Guilherme é o caçula de dois filhos e cursava o 8º ano (antiga 7ª série) no Colégio Estadual Ministro Ademar Baleeiro, que fica no mesmo bairro onde ele morava com a família. Segundo os amigos, quando não estava na escola, o adolescente passava o tempo jogando bola, dominó ou cuidando dos passarinhos que ele criava. Os amigos disseram também que essa não foi a primeira vez que eles entraram no terreno do restaurante para pegar frutas e que o dono nunca havia reclamado.