Salvador

GIL participa de missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Realiação do produtor cultural Geraldo Badá. (Com informações do Correio)
Tasso Franco , da redação em Salvador | 04/03/2017 às 12:53
Gil com integrantes da irmandade e sua esposa Flora
Foto: Jô dos Santos Queiroz
   Na ultima sexta-feira (3), de branco como recomenda o dia de Oxalá, Gilberto Gil, participou de uma missa em ação de graças pela recuperação de sua saúde, na Igreja do Rosário dos Pretos, no Pelourinho

A ideia de realizar o que Gil chamou de uma "reunião", bem ao modo simples e sem pompas com que encara a vida, foi do produtor cultural Geraldo Badá. “Como todos torci e pedi muito pela recuperação de Gil no ano passado. E ele está aqui, recuperado, forte, participativo e recebendo essas homenagens mais do que merecidas", comentou Badá, que se disse muito feliz pelo fato de Gil e a família terem aceitado o convite e terem se feito presentes na ocasião.

Como não poderia deixar de ser, o ritual de fé ganhou tons festivos e começou ao som dos instrumentos de sopro do Filhos de Gandhy. Logo em seguida, foi a vez de o forrozeiro Targino Gondim cantar Senhor Jesus ao som da sanfona.

Celebrada pelo padre Lázaro Muniz, a missa que integrou a liturgia da Quaresma, lembrou o fato de cada ser humano ter a tarefa de construir um mundo melhor. "O jejum pregado pela Igreja Católica durante a Quaresma não é somente privação do alimento por um dia, mas é o desejo de que possamos, cada um de nós, fazer justiça e fazer um mundo melhor respeitando cada um dentro de sua dignidade", afirmou o padre, lembrando da missão cumprida a contento por Gilberto Gil.

O padre também ressaltou a importância da celebração da graça da vida, mesmo não sendo aniversário de Gil, que só completa 75 anos em junho. "Todos nós sentimos, acompanhamos seu momento de dor, vimos sua recuperação e comemoramos a graça de sua vida e saúde, dizendo a Deus muito obrigado por ter permitido chegar aqui e, com certeza, aos 75", continuou. Gil faz tratamento para insuficiência renal no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e desde fevereiro do ano passado tem sido