Com informações da Agecom
Da Redação , Salvador |
11/09/2016 às 12:40
Pronto Atendimento em São Marcos
Foto: Agecom
á 16 anos sem intervenção, o posto de Pronto Atendimento de São Marcos foi reaberto à população nesta sexta-feira (09), após requalificação da sua estrutura. Com a reestruturação, serão 20 leitos para atendimento: dez leitos adultos, seis pediátricos, um de isolamento e três para pacientes em estado grave. Todo o mobiliário e os equipamentos foram recuperados. Além disso, os ambientes são climatizados para dar mais conforto aos usuários dos serviços. O posto, que funciona de forma ininterrupta em regime de 24 horas, tem capacidade para 250 atendimentos diários.
O secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues, lembrou que, com a saída da gestão do Monte Tabor do posto de São Marcos, "nós aproveitamos e conversamos com o Conselho Regional de Saúde para realizarmos a intervenção diante da necessidade da comunidade. Com essa requalificação, Salvador hoje já tem 150 unidades climatizadas em condições de atender com conforto a população e prestar os serviços”.
Os profissionais foram mantidos, treinados e preparados para atender a população da localidade e adjacências através de um quadro clínico formado por quatro médicos, quatro enfermeiros, seis técnicos de enfermagem, além de profissionais de radiologia, laboratório, serviço social e administrativo por plantão. O secretário pediu também que a comunidade ajude a preservar a unidade.
Ferramenta tecnológica - Além da reabertura da unidade de saúde, a Prefeitura comemora o convênio celebrado com o Centro Integrado de Inclusão e Promoção Social – CIPS e o Ministério da Saúde, para implantação em Salvador do "Mosquito Zero", aplicativo de Participação Social, Tecnólogia e Monitoramento dos Focos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. O convênio terá vigência até 7 de janeiro de 2017 e pode ser prorrogado mediante termo aditivo. Com um smartphone ou tablet o cidadão pode tirar uma foto de um possível foco do mosquito e enviar para uma central de monitoramento. As informações coletadas vão nortear as ações para conter o vetor.
A implantação começará por uma região onde há maior incidência e depois vai se estender para todos os bairros da cidade. Além de identificar os focos do mosquito, a ferramenta fará o registro online dos casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika e vai gerar um mapa da situação das patologias por localidade. O dispositivo estará disponível na plataforma Android e foi o vencedor do concurso de ideias inovadoras da Fapesb (Fundação de Amparo ao Pesquisador do Estado da Bahia). O projeto foi o único no Brasil aprovado no chamamento público para financiamento por parte do Governo Federal.