Com informações de A Tarde e G1
Da Redação , Salvador |
09/06/2016 às 16:06
Alunos em São Caetano dizem que situação é caótica
Foto: AGES
Dois protestos de estudantes de escolas públicas estaduais na capital diante da situação caótica em que se encontram alguns colégios. Um grupo de estudantes ocupa desde quarta-feira, 8, o Colégio Estadual Juracy Magalhães Junior, no bairro de São Caetano, em Salvador. No centro da cidade protesto dos alunos do Odorico Tavares diante da demissão de funcionários terceirizados.
Em São Caetano, os manifestantes reclamam da infraestrutura da escola que, segundo eles, não recebe nenhum tipo de reforma há 10 anos. Conforme os alunos, recentemente parte do prédio ficou destruído após incêndio provocado por um curto-circuito na rede elétrica da unidade.
"A instituição de ensino se encontra em estado de calamidade. Impossível receber e garantir a permanências dos estudantes no seu interior. Salas com infiltrações, outras sem parte do teto, banheiros não funcionam, cadeiras, mesas completamente degradadas", informam os estudantes, por meio de nota publicada em uma rede social.
O ato conta com o apoio da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador (Ages), União Estadual dos Estudantes Secundaristas (Uees-Bahia), e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
O grupo de 100 estudantes, conforme a Ages, afirma que só vai encerrar o ato quando a Secretaria de Educação do Estado (SEC) garantir o cumprimento das demandas que formam a pauta de reivindicações. Em nota, a SEC informou que a obra de recuperação do telhado da escola já está sendo realizada.
MAIS PROTESTOS
Uma manifestação de estudantes deixou o trânsito lento na Avenida Sete de Setembro, em Salvador, no início da tarde desta quinta-feira (9). De acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), o grupo formado por cerca de 60 pessoas saiu da Praça do Campo Grande e seguiu para a Praça da Piedade. O ato ocupou duas faixas da avenida e foi encerrado por volta das 13h.
O protesto foi realizado por estudantes do Colégio Estadual Odorico Tavares, que fica no Corredor da Vitória. Eles questionam a demissão de funcionários terceirizados. "Os funcionários são nossa família. Família em primeiro lugar", foram as palavras de ordem ditas por eles. Os alunos afirmam que ao menos 12 funcionários terceirizados foram desligados da unidade.