Salvador

APLB mantém greve dos professores na capital e 150 mil estão sem aulas

PMS ainda não atendeu as exigências dos professores
APLB e Secom Redação , Salvador | 07/03/2016 às 21:33
Professores votar por manter a greve
Foto: APLB
Os profissionais da educação da rede municipal aprovaram a manutenção da greve na manhã desta segunda-feira, 7 de março, em assembleia realizada no Estádio de Pituaçu.

A diretora de Administração da APLB-Sindicato, Elza Melo, iniciou a assembleia com a leitura do relatório produzido pela Secretaria Municipal da Educação (Smed), referente à distribuição atual da reserva de jornada na rede municipal de ensino, resultado da reunião no Ministério Público, ocorrida na última quinta-feira, 3 de março.

Na reunião – mediada pelos promotores de Justiça Rita Tourinho e José Vicente Santos Lima, com a participação de representantes do APLB-Sindicato, do secretário municipal da Educação, Guilherme Bellintani e da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores -, a SMED se comprometeu em universalizar a reserva em toda a rede em um prazo de 10 dias após a firmação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), além de manter as matrículas abertas para a EJA.

PREFEITURA LAMENTA

A Prefeitura lamenta a continuidade da greve dos professores da rede municipal de ensino. A gestão municipal aceitou todas as condições, incluindo a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, mas infelizmente a intransigência e a disputa política interna pelo comando da APLB Sindicato estão prejudicando cerca de 150 mil estudantes.

Oitenta e nove por cento das escolas já estão com a Reserva da Jornada de Trabalho implantada, conforme relatório apresentado pela Secretaria Municipal da Educação (Smed) ao sindicato, o que só reforça o despropósito da greve. Considerando que mais 50% das escolas estão funcionando normalmente, a preocupação do município agora é que o não pagamento salarial dos dias paralisados na forma da lei não prejudique os professores que estão trabalhando.