Salvador

CCR inaugura terminal de integração do Metrô na Estação Pirajá

Inauguração do terminal
CCR/Ascom , Salvador | 04/02/2016 às 15:27
Mais espaço para os usuários
Foto: Manu Dias
Os 150 mil usuários que passam diariamente pelo Terminal de Integração de Passageiros Pirajá terão mais conforto, segurança e acessibilidade. Para
 marcar a conclusão das obras de requalificação e modernização do terminal rodoviário, o governador Rui Costa e o diretor-presidente da CCR Metrô Bahia, Luis Valença, visitaram o espaço hoje, 4/2.

Com 16.665.79 m² de área construída, o terminal ganhou piso podotátil, sanitários mais amplos, sanitários adaptados para pessoas com deficiência,
 escadas rolantes, elevador, serviço de som e painéis de mensagens variáveis para informação aos usuários, três maiores plataformas de embarque, reforma da cobertura e teve todo o sistema viário remodelado para atender ao grande fluxo de veículos.

Localizado na Rua da Indonésia, o Terminal Pirajá funciona das 4h à meia-noite todos os dias da semana e recebe 1.458 ônibus diariamente. Durante
 a madrugada, alguns ônibus do sistema Corujão Salvador também passam pelo local. Para acessar o terminal, os usuários pagam a tarifa de ônibus (R$3,30) cobrada pelo Integra (Setps).

O terminal estará integrado à Estação Pirajá do metrô através de passarela de acesso. A estação de metrô entrou em funcionamento no último mês
 de dezembro, marcando a conclusão das obras da Linha 1 pelo Governo da Estado. Com isso, o projeto original dessa linha passou a ter 12 quilômetros de extensão e oito estações: Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Bonocô, Acesso Norte, Retiro, Bom Juá e Pirajá.
 O governo concluiu a obra em apenas dois anos e meio após a transferência da gestão do sistema do município de Salvador para o Estado, ocorrida em 2013.

Cerca de 100 colaboradores terceirizados atuam no atendimento aos usuários, segurança, limpeza e manutenção do terminal, que conta ainda com 32
 câmeras de monitoramento interligadas ao Centro de Controle Operacional da CCR Metrô Bahia.

Para garantir também o conforto dos rodoviários, o espaço ganhou sala de apoio, copa, além de sanitários femininos e masculinos especialmente reservados
para os motoristas de ônibus.

A arquitetura do terminal foi pensada para utilização racional dos recursos naturais, com o aproveitamento máximo de luz natural durante o dia,
 por meio da criação de superfícies refletoras de luz e cores claras. A iluminação artificial foi estabelecida para garantir maior desempenho possível, aproveitando as superfícies de reflexão.

As obras de requalificação e modernização do terminal duraram nove meses e contaram com cerca de 500 trabalhadores diretos, indiretos e terceiros.
O maior desafio foi executar a reforma sem interromper a operação do terminal.