Campanha carnavalesca da SPM
SPM , Salvador |
29/01/2016 às 11:28
Maria da Penha presente
Foto: Secom
Aconteceu na tarde de ontem (28), a apresentação da campanha de enfrentamento à violência contra as mulheres do Carnaval 2016, “Vá na moral ou vai se dar mal”, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA), que contou com a presença da madrinha Maria da Penha.
O evento que aconteceu no Sheraton da Bahia Hotel, contou com a presença da Secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Olívia Santana; da Promotora e Coordenadora do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher do Ministério Público, Márcia Teixeira; do Diretor-presidente da Bahiagás, Luís Gavazza; do Coronel Admar Fontes, Superintendente de Prevenção à vida da Secretaria de Segurança Pública; da cantora Margareth Menezes e do músico Armandinho.
Para o Diretor-presidente da Bahiagás, Luís Gavazza, a campanha “Vá na moral ou vai se dar mal” é de grande importância no Carnaval da Bahia. Ele declarou o orgulho que a Bahiagás tem em apoiar iniciativas como esta.
A Secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Olívia Santana, agradeceu ao público presente e a todas/os envolvidas/os que apoiam não apenas esta campanha, mas a causa do enfrentamento à violência contra as mulheres. Ela também realizou um agradecimento especial à Maria da Penha, por ter aceitado o convite para ser madrinha da campanha, e ter vindo primeiramente à Bahia, para celebrar os 10 anos da Lei Maria da Penha.
A gestora apresentou a campanha que está em sua segunda edição, com o mesmo slogan, por ter sido incorporada e bem sucedida em 2015. Ela explicou que o objetivo é conscientizar a população sobre os tipos de violência que ocorrem durante a festa de rua e os direitos das mulheres, proporcionando um carnaval de paz.
A madrinha, Maria da Penha, elogiou o trabalho que é desenvolvido na Bahia, e afirmou estar lisonjeada em participar da campanha. Em relação à comemoração dos 10 anos da Lei 11.340, ela ressaltou que a implementação da Ronda Maria da Penha no estado é a prova de esta legislação contribuiu para mudanças reais.
O evento foi encerrado com a execução de uma Marchinha alusiva ao Ligue 180, importante ferramenta da rede de proteção às mulheres; e com uma contagiante apresentação da Banda Didá, formada apenas por mulheres, que junto à Margareth Menezes, Larissa Luz e Ludmillah Anjos, fecharam o evento em clima de carnaval e de paz.