Salvador

Jardins e áreas verdes de museus e praças estaduais recebem manutenção

A iniciativa é do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) da secretaria de Cultura do Estado (SecultBA)
Ascom IPAC , Salvador | 24/11/2015 às 13:52
Passeio Público
Foto: Geraldo Moniz

Até meados de dezembro (2015) os jardins e áreas verdes dos museus estaduais passam por intensa manutenção botânica, com podas, replantio de plantas e árvores. Estão sendo beneficiadas árvores de grande porte como ficus elásticos, cajazeiras, gameleiras, mangueiras, palmeiras imperiais, jaqueiras e oitis, além de trepadeiras, gramíneas,bougainvilles, flores, palmeiras leque-de-fiji, livistonia e fênix. O Palacete das Artes (Graça), Museu de Arte Moderna (Avenida Contorno), Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória e Vale do Canela), Solar Ferrão (Pelourinho) e Palácio da Aclamação (Campo Grande), fazem parte desse programa.

A iniciativa é do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) da secretaria de Cultura do Estado (SecultBA). Na lista, na capital baiana, ainda estão o Passeio Público, próximo ao Forte de São Pedro, e a Praça das Artes, no Pelourinho. “Criado em 1967 o IPAC é responsável por coordenar a política de proteção aos bens culturais – materiais e imateriais – da Bahia mas, ao longo desses anos, assumiu a administração de imóveis, museus e espaços culturais”, relata o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira.

PELOURINHO – Apesar dos esforços do IPAC no Centro Histórico, comerciantes, residentes e frequentadores do Pelourinho reclamam que os jardins do Estacionamento 14-M estão destruídos. O 14-M é o maior estacionamento do Centro Histórico, com oito pavimentos, e é de propriedade da Ordem 3ª de São Francisco que entregou a administração para a Master Park. Tem entrada e saída de carros pela Baixa dos Sapateiros e Ladeira do Pax. E para pedestres, na Rua das Laranjeiras.

“A responsabilidade do IPAC com jardins no Pelourinho é só na Praça das Artes e área verde do Solar Ferrão, cuja propriedade é do Estado”, esclarece o administrador do IPAC na praça, Antonio Luiz Fiqueiredo. Segundo ele, se os jardins do estacionamento 14-M estão em mal estado é responsabilidade dos seus proprietários, já que é uma área privada. Árvores no Centro Histórico, como no Terreiro de Jesus, Praça Castro Alves e Largo de Santo Antônio, são de responsabilidade constitucional da Prefeitura Municipal que responde pelo uso, manutenção e ocupação do solo urbano da cidade que administra.

PALACETE – “Fazemos revisão permanente nos mananciais naturais que estão sob responsabilidade do IPAC”, ressalta o arquiteto paisagista do Instituto, Paulo Kalil. No caso do Palacete das Artes, estão sendo podados galhos de ficus elásticos apodrecidos. “Os galhos caíram ameaçando a vida das pessoas; após a poda, em 3 meses os ficus elásticos do Palacete estarão recobertos de novas folhas”, explica o especialista, ressaltando a necessidade de informar os moradores da Rua da Graça que estão preocupados.

No Passeio Público, espaço de 205 anos (1810), o IPAC implantará um Projeto de Sinalização Histórica e Botânica e um programa de Educação Patrimonial com vigilantes. Segundo Kalil, outras árvores compõem a flora local, como angelim, sumaúma, amendoeira, pau-ferro e cariota. “Mangueiras e sumaúmas estão em maior número”, relata o paisagista. As palmeiras imperiais do Passeio foram plantadas em 1859, quando da visita de Dom Pedro II. Mais informações sobre eventos no Passeio, na Dimus/IPAC, via telefones (71) 3117-6447 e 3117-6445. Dados sobre de jardinagem no IPAC via telefones (71) 3116-6731 e 3116-6726 e endereço dipro.ipac@ipac.ba.gov.br. Acesse o site www.ipac.ba.gov.br, Facebook ‘Ipacba Patrimônio’ e Twitter ‘@ipac_ba’.