Carlete vendia obras de arte no Pelourinho
Da Redação e Secult , Salvador |
27/08/2015 às 19:34
Carlete de Almeida figura popular no Pelourinho
Foto: SECULT
Faleceu nesta quinta-feira (27), em Salvador, Carlete de Almeida, que atuava no Centro Histórico e era conhecida pelo envolvimento em questões envolvendo travestis e na defesa dos direitos dos comerciantes e dos moradores do Pelourinho. O falecimento foi informado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) em nota de pesar.
Carlete, que era transexual e se envolveu também em ações de proteção voltadas para as travestis, tentava se recuperar de um infarto sofrido há cerca de quatro meses. Ela morreu pela por volta das 10h, no Hospital Santa Isabel, onde estava internada.
O sepultamento está marcado para sexta-feira (28), às 10h, no Cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação. Em sua trajetória, Carlete se dedicou ao ofício de comerciante por mais de 30 anos e foi fundadora e presidente da Associação de Barraqueiros do Terreiro de Jesus. Ela teve uma pensão para travestis na rua principal de acesso ao Pelourinho, antes da revitalização do Centro Histórico. Segundo a SecultBA, travestis a consideravam "a mãe de todas".
NOTA DA SECULT
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) manifesta pesar pelo falecimento da comerciante Carlete de Almeida, figura de grande relevância para o Centro Histórico de Salvador, conhecida por seu envolvimento em questões políticas na defesa dos direitos dos comerciantes e dos moradores da comunidade. Carlete era transexual e se envolveu também em ações de proteção voltadas para as travestis. A comerciante tentava se recuperar de um infarto sofrido há cerca de quatro meses, entretanto faleceu às 10h desta quinta-feira (27), no Hospital Santa Isabel.
Em sua trajetória, Carlete se dedicou ao ofício de comerciante por mais de 30 anos, também foi fundadora e presidente da Associação de Barraqueiros do Terreiro de Jesus. Além disso, Carlete teve uma pensão para travestis na rua principal de acesso ao Pelourinho antes da revitalização do Centro Histórico, num período em que elas sofriam grande brutalidade e violência. Por isso, muitas travestis a consideravam "a mãe de todas".
O sepultamento de Carlete está marcado para sexta-feira (28), às 10h no Cemitério do Campo Santo. A SecultBA transmite o seu pesar pelo acontecido aos familiares e amigos.
