Salvador

Baleiros de Salvador vestem azul para trabalhar

Tia Eron destacou que a padronização da categoria é fundamental para o desenvolvimento da atividade dos baleiros
ASCOM Dep. Fed. Tia Eron , Salvador | 04/08/2015 às 19:49
Baleiros de Salvador vestem azul para trabalhar
Foto: ASCOM Dep. Fed. Tia Eron

Nesta segunda-feira (3), o Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador ficou lotado por cerca de 1.200 baleiros que participaram do seminário que discutiu a melhoria na prestação do serviço no transporte coletivo de Salvador. Na oportunidade, houve o recadastramento da categoria, a entrega dos novos coletes e também dos crachás que facilitam a entrada desses ambulantes nos ônibus.

De acordo com Gilson Rodrigues, presidente da Associação dos Baleiros da Bahia-Unibal, o novo uniforme azul, substitui ao laranja, imediatamente. “O uniforme serve para identificar o vendedor de doces e assim evitar que alguém se aproveite e queira viajar sem pagar o transporte com o argumento de ser baleiro”, disse. Também conhecido como Gilson Baleiro, ele acrescentou que essa é mais uma forma de demonstrar a importância do trabalho da categoria e facilitar a identificação de quem vende seus produtos no transporte coletivo.

O fortalecimento da classe é parte do esforço feito em conjunto entre os baleiros para adquirir respeito e o reconhecimento da população sobre a importância da atividade de quem vende seus produtos dentro dos ônibus. É permitido apenas um baleiro dentro de cada veículo. Essa venda gera emprego e proporciona aos passageiros uma viagem mais tranquila ao pagar pouco e fazer um lanche dentro dos ônibus. O presidente da Unibal acrescentou que o apoio da deputada federal Tia Eron (PRB-BA) tem sido fundamental para o reconhecimento da atividade da categoria.

Já a deputada federal Tia Eron (PRB-BA), destacou que a padronização da categoria é fundamental para o desenvolvimento da atividade dos baleiros. “A partir de agora esses trabalhadores serão mais respeitados ainda porque mesmo a distância o novo uniforme identifica eles, e os passageiros vão se sentir mais seguros por comprar doces nas mãos de chefes de família que trabalham de forma organizada”, disse.