A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), deu início ao ordenamento do comércio informal no entorno do Hospital Roberto Santos, no bairro do Cabula. Agentes da Coordenação de Licenciamento e Fiscalização removeram as antigas barracas que funcionavam de forma irregular, e as ações terão continuidade a partir desta semana com o cadastramento dos ambulantes. Os vendedores receberam 30 bancas desmontáveis, com a devida padronização, e devem se regularizar o quanto antes com o objetivo de manter o seu comércio ativo no local.
"A ação é uma resposta às diversas queixas que recebemos sobre a falta de higiene e segurança na região. Além disso, ali eram comercializados produtos para os quais os vendedores não possuíam autorização, como bebidas. As pessoas que trabalham com esta atividade devem se adequar às leis que regem o comércio de rua, principalmente em relação à venda de alimentos. Esta ação tem o objetivo de resgatar a dignidade e o respeito destas pessoas, além de garantir a segurança de quem frequenta o lugar e consome os produtos que ali são vendidos", explica a secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf.
Para a ajudante de cozinha Janete Souza, foi uma surpresa ver a nova disposição das barracas no local. “Não passo por aqui desde a semana passada e realmente melhorou muito a situação. As barracas antigas eram feias, feitas de madeira e com muita sujeira em volta. Acredito que isso melhora muito a imagem da região aqui do hospital, além de acabar com os esconderijos para criminosos”, disse.
De acordo com o coordenador de Licenciamento e Fiscalização da Semop, Glauco Bastos, agentes da secretaria realizarão visitas periódicas ao local para realizar o cadastro dos ambulantes. "Geralmente acontece o contrário: o ambulante procura a Semop para se regularizar. Como a situação do Roberto Santos se trata de uma ação originada na secretaria, cabe a nós esse trabalho de procurar os comerciantes para fazer o cadastramento. Antes da remoção, conversamos com todos os envolvidos e explicamos o que precisaria ser feito", afirma.