Quem não trabalhar não recebe
A Tarde, Agecom e Redação , Salvador |
09/06/2015 às 22:29
Assembleia não aceitou proposta da PMS e vai ampliar a greve
Foto: A Tarde
Os professores municipais rejeitaram a proposta de reajuste apresentada na segunda-feira, 8, pela prefeitura de Salvador, de 6,41%, em assembleia realizada nesta terça-feira, 9. A categoria reafirmou a pedida de 13,01%.
De acordo com a diretora de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rose Aleluia, uma nova paralisação de 48h foi programada. "Próxima terça-feira e quarta-feira vamos parar novamente", disse.
"Essa foi apenas a 1ª proposta da prefeitura, vamos continuar negociando à espera de uma nova oferta", disse Rose.
Saiba mais
Ainda segundo a diretora, na terça-feira, 16, uma nova assembleia da categoria será realizada, dessa vez no Ginásio dos Bancários, às 10h. Pela tarde, a categoria vai se concentrar em frente à Câmara de Vereadores.
CORTA O PONTO
A Prefeitura segue aberta ao diálogo com todo o funcionalismo público municipal sobre as demandas salariais e demais reivindicações das diversas categorias. De acordo com o secretário de Gestão, Alexandre Pauperio, qualquer movimento de paralisação é precipitado, já que as negociações começaram a evoluir essa semana, com as reuniões das mesas permanentes. "Estamos mantendo o diálogo, como sempre fizemos, buscando valorizar os servidores. Nessa gestão, as diversas categoriais tiveram avanços significativos e históricos, como na questão do Plano de Cargos e Vencimentos e o plano de saúde", lembrou o secretário.
Alexandre Pauperio afirmou que, como já foi feito em outras ocasiões, dias não trabalhadores não serão pagos já na folha de junho. O secretário apelou ao bom senso dos servidores. "Temos feito um esforço enorme, da parte da Prefeitura, para levar adiante tantas conquistas obtidas desde 2013. E, na base do diálogo, podemos continuar sempre avançando. Mas não podemos permitir que a cidade seja prejudicada e os serviços públicos sejam interrompidos".