Salvador

COMO NA SECA DO SERTÃO: Embasa promete volta da água na terça-feira

A pergunta agora é saber qual o prejuizo provocado pela CCR e quem vai pagar a conta
Ascom Embasa , Salvador | 06/04/2015 às 19:31
Parte de Salvador na base do carro pipa, como na seca do Sertão
Foto: Evandro Veiga
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), órgão vinculado à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), estima para o final desta segunda-feira (6) a conclusão do serviço de implantação de uma rede de distribuição alternativa para garantir a retomada do abastecimento, de forma gradativa, em cerca de 30% de Salvador. 

O fornecimento de água encontra-se temporariamente interrompido devido ao rompimento da adutora na BR-324 nas obras do metrô. Cerca 270 técnicos e operários da Embasa e da CCR Metrô estão trabalhando na implantação da nova
rede, que terá 400 metros de extensão e 1,2 metro de diâmetro.

“Há um esforço conjunto da Embasa e da CCR para que o serviço seja concluído o mais rápido possível. Nossa expectativa é que o restabelecimento do sistema ocorra de forma mais rápida possível e, para isso, vamos monitorar todo o processo de retomada”, afirma o presidente da Embasa, Rogério Cedraz.

Além de ter reforçado a produção de água da estação de tratamento da Bolandeira, a Embasa também ampliou a frota de carros-pipa de forma emergencial, com prioridade para hospitais, postos de saúde e comunidades em locais críticos. Na segunda-feira, 06, a frota chegou a 35 veículos, vindos, inclusive, de outras cidades.

A adutora é uma das principais tubulações que alimentam o sistema da capital, aduzindo água da Estação de Tratamento Principal, em Candeias até o Centro de Reservação do Cabula, o maior do município. “Com a interrupção de parte da adutora, o sistema teve uma redução na vazão de água tratada distribuída em algumas regiões da cidade. No entanto, outras localidades atendidas por essa mesma adutora, como o subúrbio ferroviário e rodoviário, como a região de Águas Claras até Cajazeiras, não foram afetadas. Além disso, outras regiões atendidas pela estação de tratamento da Bolandeira também estão com o abastecimento regular”, explica Cedraz.