Com informações da SSP
SSP , Salvador |
25/02/2015 às 10:31
Os 5 foram apresentados pela SSP à imprensa
Foto: André Maraux
Envolvidos na morte do soldado PM Edmilson Baiano Barreto, 46 anos, ocorrido no último sábado, no bairro do IAPI, Vailton Santos da Cruz, o “Rato”, 27 anos, Jorge Luís dos Santos Cruz, de apelidos “Jorgito” e “Geo”, Dilson Santana Vital, o “Dil”, Marcos Vinícius Cruz dos Santos, conhecido também como “Vini”, e Diego Marlon Lemos da Silva, o “Preto”, foram apresentados na tarde desta terça-feira (24), no auditório da Secretaria da Segurança Pública.
De acordo com o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Jorge Figueiredo, um grupo formado por nove homens saiu da localidade do Milho, no IAPI, com o objetivo de matar rivais da região do Brongo. “Havia uma comemoração, onde o policial estava com amigos quando chegou a quadrilha. Ao perceberem que Edmilson estava armado, atiraram contra ele, que morreu no local”, explicou Figueiredo.
Responsável pelas investigações, o titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos, delegado Odair Carneiro, disse que não houve reação por parte do soldado. “Os integrantes do bando não sabiam que Edmilson era policial. Eles atiraram ao verem que estava armado. Consideram ser uma ameaça”, continuou o delegado, que já ouviu várias testemunhas do crime.
Na prisão dos cinco integrantes da quadrilha, realizada por policiais 37ª Companhia Independente da Polícia Militar, no último sábado (21), cerca de quinze quilos de drogas foram apreendidas. Representando o comandante da 37ª CIPM, Major Carlos Humberto, o comandante da Rondesp BTS, major Mattos, ressaltou que não houve resistência à prisão no momento da abordagem policial.
Foragidos
Além dos cinco presos, a polícia está à procura de Jailson Conceição da Cruz, o “Pequeno”, e Alessandro Evaristo dos Santos, apelidado de “Cate”, responsáveis pela abordagem ao soldado PM Edmilson e autores dos disparos. Completam a lista de procurados e que também fizeram parte da ação criminosa, os bandidos de apelidos “Gel” ou “Maresia” e “Júnior Mamãe”. Todos os investigados por participação no crime foram reconhecidos por testemunhas e estavam armados no momento da ação criminosa. A Polícia Civil já representou na Justiça o pedido de prisão temporária dos foragidos.