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Agecom , Salvador |
15/02/2015 às 18:53
Com o centro lotado o negócio foi liberar a av Carlos Gomes
Foto: Artur Garcia
Dar vazão ao fluxo das pessoas e valorizar os blocos afros e permitir um espaço mais amplo para o folião. Este foi o motivo que levou a Prefeitura e permitir que alguns blocos voltassem a desfilar pela Rua Carlos Gomes, no chamado contrafluxo. Segundo a Coordenadora do Circuito Batatinha, Lúcia Guimaraes, a mudança em relação à folia de 2014 surgiu devido à necessidade dos blocos que começam os desfiles no Centro Histórico.
“Os blocos tiveram uma necessidade de descer, ampliar mais, pois foram crescendo, como os Filhos e Gandhy, Muzenza, Os negões, entre outros. Então, o Circuito Osmar ficou muito inchado e agora outras agremiações menores também tiveram essa mesma necessidade. É também uma forma de valorizar os grupos afros”, pontuou.
Ontem, desfilaram pelo contrafluxo Filhos de Korin Efan, As Sapatonas, Mania de Sambar, Arca de Olorum, Filhos de Jhá, entre outros. Neste domingo, seis atrações desfilarão pela Carlos Gomes: Tempero de Negro, Filhas de Olorum, Dança Bahia, Furacão 200, Afro Liberdade e o tradicional tapete branco dos Filhos de Gandhy. Para o diretor do bloco, Alírio Soares, esse ano será especial, com o percurso completo. “Eu agradeço às autoridades que tomaram essa decisão de respeitar uma tradição". Conforme Soares, o folião do Ghandy é diferenciado, e há uma emoção muito grande quando o bloco passa. “Os moradores da região já estão acostumados com esse trajeto retornando na Castro Alves”.