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Da Redação e Portal Poções , Poções |
17/09/2014 às 18:27
Corpo está intacto e chamou a atenção de toda comunidade
Foto: Adriano Cruz
O corpo de um homem enterrado há mais de 10 anos na cidade de Poções, a cerca de 452 km de Salvador, foi encontrado inteiro e com roupas conservadas. A descoberta foi feita após a zeladora do cemitério abrir a cova para enterrar a mãe dele, no domingo (14), e perceber que o corpo estava praticamente intacto.
A zeladora do cemitério, Maria Barbosa de Jesus, 64 anos, relata como encontrou o corpo do homem. "A mãe dele morreu na madrugada de domingo, então o pessoal abriu o túmulo e deixou o caixão para que eu retirasse os ossos, como sempre faço. Quando abri a tampa do caixão, o corpo estava lá, inteirinho. Puxei a cabeça para ver se soltava, mas nada. Nada do corpo se soltava. Então tirei ele da cova e mandei chamar os familiares", diz.
Segundo Maria de Jesus, em Poções, quando uma pessoa morre, os familiares contratam ou pedem que alguém abra a cova, mas a responsabilidade de tirar os ossos é dela. A zeladora trabalha no cemitério há dois anos e afirma nunca ter visto algo parecido. "Eu não me assusto com morto porque eles não fazem nada a ninguém. Não senti nada ao ver aquele corpo inteiro, mas foi uma novidade, porque nunca tinha visto isso", relata.
Como o caixão da mãe dele não era grande, os dois foram enterrados juntos. Para polícia e alguns moradores, o corpo está mumificado. "A surpresa é que ele estava mumificado e com a mesma roupa que foi enterrado pela primeira vez", diz um agente policial, disse um agente da 79º Companhia Independente da Polícia Militar de Poções (CIPM).
TV GRAVA
A convite do Portal Poções uma equipe de reportagem da TV Aratu / SBT esteve no município, na manhã desta terça-feira (16), para registrar para todo Brasil o caso do homem que foi enterrado há 10 anos e seu corpo ainda se encontra em perfeito estado de conservação.
Estiveram na cidade o repórter Daniel Silva e o cinegrafista Rony registrando tudo sobre o caso que virou notícia em todo Brasil. A reportagem entrevistou Dona Vitalina Dias, que é tia do homem mumificado, além de populares e curiosos que estiveram no cemitério da Saudade.