Apresentação de Paulinho Mega foi hoje na SSP
A Tarde , Salvador |
08/09/2014 às 14:19
Paulo Magalhaes (pai e filho) e o comparsa Arivan de Almeida
Foto: A Tarde
Foram apresentados na manhã desta segunda-feira, 8, Paulo Magalhães Filho, conhecido como Paulinho Mega, e seu pai, Paulo Magalhães, acusados da morte do advogado Ricardo Melo Andrade, cujo corpo foi encontrado neste domingo, 7, em uma cisterna localizada dentro do terreno da empresa Bahia Paletes, no bairro de Castelo Branco.
A apresentação foi coordenada pelo delegado-geral Hélio Jorge Paixão e pelo titular da Coordenadoria de Operações Especiais (COE), o delegado Cleandro Pimenta, e realizada no edifício-sede da Polícia Civil, na Piedade.
"Os dois confessam participação no crime. Este corpo dificilmente seria encontrado depois, porque estava dentro da cisterna lacrada, de onde não exalava nenhum cheiro", revelou Cleandro Pimenta. Pai e filho foram presos na sexta-feira, 5, em São Paulo, durante uma operação conjunta da Divisão Anti-Sequestro da Polícia Civil de São Paulo e da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar da Bahia.
Além deles, a polícia ressaltou ainda o envolvimento de uma terceira pessoa no crime, que também foi apresentada: o ex-presidiário Arivan de Almeida Morais, de 36 anos, detido na madrugada de domingo por agentes do Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil.
O comparsa havia sido condenado a 25 anos de prisão por latrocínio e foi colega de cela de Paulinho Mega, que o convidou para participar do crime.
Arivan estava em liberdade condicional e trabalhava na Bahia Paletes, empresa que reúne os detentos da Colônia Penal Lafayete Coutinho. Ele já está com a prisão decretada por ter ajudado a matar e ocultar o corpo do advogado.
O corpo de Ricardo foi encaminhado para o Instituto Médico legal (IML), onde passará por um exame de DNA para confirmar a identidade da vítima.
Relembre o caso
Paulinho Mega e o pai moravam de aluguel em um apartamento no primeiro andar do prédio Victória Loft, no Corredor da Vitória e eram vizinhos de Ricardo Melo, que morava com a mãe, Miriam Andrade. Após terem se conhecido havia 10 dias no píer do prédio, Paulinho percebeu que Ricardo era apaixonado por automobilismo. Com isso, o motivo do sequestro, que ocorreu no aniversário de Ricardo, no dia 29 de abril, foi o convite de Mega para que Ricardo fosse com ele em uma concessionária, para pegarem seu novo carro, um Maserati. Eles foram vistos juntos pela última vez quando foram abastecer o carro em um posto de gasolina no bairro da Graça. Depois disso, sumiram.