Política

BRASILEIROS QUE ESTAVAM EM GAZA CHEGAM AO EGITO E VOLTAM NA SEGUNDA

Do grupo de 32 pessoas existem 17 crianças
Tasso Franco ,  Salvador | 12/11/2023 às 12:28
Foto postada por Hassan Habee
Foto: Hassan Habee
     Após várias tentativas frustradas para deixar a Faixa de Gaza, 32 brasileiros e familiares chegaram ao Egito na manhã deste domingo (12), informou o Itamaraty. Segundo o órgão, o voo para o Brasil deve acontecer na manhã de segunda-feira (13)

"O grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação", afirmou o órgão.

O grupo inclui 22 brasileiros, 7 palestinos com Registro Nacional Migratório (RNM, documento para residência temporária ou permanente de estrangeiros no Brasil) e 3 palestinos familiares próximos. São ao todo 9 mulheres, 6 homens e 17 crianças.


NA FRANÇA

Em Paris, várias dezenas de milhares de pessoas, incluindo um grande número de líderes políticos, com exceção do Presidente da República, Emmanuel Macron, e executivos da La France insoumise, manifestam-se contra o anti-semitismo. Representantes de religiões, vários antigos chefes de governo e numerosos ministros também estiveram na vanguarda do desfile, várias centenas de metros à frente dos milhares de participantes reunidos na Esplanade des Invalides.

Em Nice, cerca de 3.000 pessoas, segundo a polícia, participaram no final da manhã à beira-mar numa "grande concentração pela República e contra o anti-semitismo", a pedido do presidente da cidade, LR Christian Estrosi, e da comunidade local filial do Crif (Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França). Outra reunião, convocada pela Associação de Autarcas de França, era esperada para a tarde, em Old Nice.

Em Rouen, mais de 700 pessoas, incluindo muitas autoridades eleitas, reuniram-se em frente à prefeitura, segundo a prefeitura. “Quando o anti-semitismo ressurge, é uma ameaça para toda a República. Mas há uma ameaça ainda maior: é o nosso silêncio e a nossa indiferença”, declarou o presidente da Câmara PS de Rouen, Nicolas Mayer-Rossignol, acreditando que “participar neste encontro (…) é uma obrigação moral e cívica para todos aqueles que recusar o ódio dos outros”.