A situação em Gaza é “profundamente preocupante”, afirmou o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Devido à falta de combustível, bem como aos danos, aos ataques e à insegurança, catorze dos trinta e seis hospitais e dois centros especializados de Gaza não estão a funcionar”, informou numa mensagem publicada no X (antigo Twitter).
A França enviará a Gaza “um segundo porta-helicópteros, o Dixmude, que está a ser equipado para ser transformado num barco-hospital”, anunciou o ministro das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, na Franceinfo. “O planeamento está a ser feito”, continuou, acrescentando que “Diksmuide poderia ser equipado com um certo número de camas hospitalares”.
EUA DEFENDEM PAUSA EM PONTOS LOCALIZADOS
Os Estados Unidos defendem uma pausa “temporária e localizada” nos combates na Faixa de Gaza
A “pausa” humanitária na Faixa de Gaza defendida pelo Presidente Joe Biden implica uma cessação “temporária” e “localizada” das hostilidades, e não um cessar-fogo geral, esclareceu quinta-feira a Casa Branca. “Por pausa humanitária queremos dizer algo temporário, localizado, focado num objetivo específico, a ajuda humanitária entra e as pessoas saem”, explicou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da presidência americana. Ele acrescentou que os Estados Unidos "não estão inclinados a um cessar-fogo geral nesta fase
Onze palestinos da Faixa de Gaza foram presos quinta-feira em um hospital de Jerusalém Oriental pela polícia israelense, segundo esta última. Os onze palestinos foram detidos durante uma operação policial no hospital Al-Makassed, o maior de Jerusalém Oriental.
Segundo a polícia israelita, os detidos vieram para Jerusalém depois de obterem autorizações israelitas “para acompanhar pessoas doentes” que procuravam tratamento no hospital. “Essas licenças expiraram desde agosto”, acrescentou a polícia.
A polícia divulgou um vídeo mostrando um grande número de policiais vasculhando diferentes alas do hospital e algemando um dos palestinos presos.