Na ONU, Irão alerta que “os Estados Unidos não serão poupados” se a guerra continuar em Gaza

Antes da Assembleia Geral das Nações Unidas, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir Abdollahian, alertou os Estados Unidos. “Digo francamente aos estadistas americanos que actualmente gerem o genocídio na Palestina que não queremos a expansão da guerra na região. Mas se o genocídio em Gaza continuar, eles não serão poupados deste incêndio”, disse ele durante o seu discurso. Ele acrescentou: “De acordo com as nossas negociações, o Hamas está pronto para libertar prisioneiros civis. Ao mesmo tempo, o mundo deveria apoiar a libertação dos 6.000 palestinianos detidos nas prisões israelitas. »

Na quarta-feira, o aiatolá Ali Khamenei, a autoridade máxima do Irão, acusou os Estados Unidos de “de alguma forma dirigirem” as operações de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza. “Os Estados Unidos são os cúmplices inquestionáveis ​​dos crimes” em Gaza, disse o Líder Supremo num discurso em Teerão. Têm “nas mãos (…) o sangue dos oprimidos, das crianças, dos doentes, das mulheres e de outros”, acrescentou. O Aiatolá afirmou que “a nação palestina” sairia “vitoriosa” do conflito. “O mundo futuro é o da Palestina, não o do regime sionista”, disse ele. Em 10 de outubro, negou o envolvimento do seu país no ataque de escala e violência sem precedentes levado a cabo pelo Hamas, ao mesmo tempo que reafirmou o apoio iraniano “à Palestina”.

MORTOS EM GAZA

Ministério da Saúde da Faixa de Gaza divulga lista de 7.000 nomes de palestinos mortos desde 7 de outubro

O ministério da saúde da Faixa de Gaza administrada pelo Hamas publicou na quinta-feira uma lista de quase 7.000 palestinos mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, depois de Washington ter declarado que “não tinha confiança” nos seus balanços.

Esta lista de 6.747 nomes especifica o sexo, a idade e o número de identidade das pessoas mortas desde o início dos bombardeamentos israelitas no território palestiniano controlado pelo Hamas. O governo do Hamas afirma que aguarda a verificação das identidades de 281 outros órgãos.

Militares israelenses afirmam ter matado vice-chefe da diretoria de inteligência do Hamas

As IDF anunciaram no Telegram na quinta-feira que mataram o vice-chefe da diretoria de inteligência do Hamas, Shadi Barud, em um ataque na Faixa de Gaza. O exército israelita suspeita que ele planeou os ataques de 7 de Outubro em Israel, juntamente com o líder do Hamas, Yahya Sinouar.

Shadi Barud foi comandante de batalhão na região de Khan Yunis, segundo o exército israelense, e ocupou outros cargos na diretoria de inteligência do Hamas. “Ele é responsável por planejar numerosos ataques terroristas contra civis israelenses”, disse a IDF em seu comunicado, acompanhando-o com um vídeo do ataque aéreo que supostamente matou Shadi Barud.