De acordo com o parlamentar, estão espalhando “fake news dizendo que a região virou lugar de violência e ataque aos direitos das comunidades tradicionais”.
Tasso Franco , Salvador |
12/05/2023 às 10:14
Eduardo Salles
Foto: DIV
O deputado estadual Eduardo Salles (PP) disse estar preocupado com a circulação de notícias mentirosas sobre o setor agropecuário do oeste da Bahia. De acordo com o parlamentar, estão espalhando “fake news dizendo que a região virou lugar de violência e ataque aos direitos das comunidades tradicionais”. “Há uma verdadeira campanha difamatória disseminada pelo celular e por notícias na mídia. Mas não isso não é a realidade de uma região que conheço de perto”, explica.
Um levantamento feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) identificou os 100 municípios mais ricos do Brasil na agropecuária. Desses, nove estão na Bahia. São Desidério, no Oeste, ocupa a segunda posição entre as cidades mais ricas do setor no país. Na opinião do deputado, além de causar danos à imagem dos produtores e de trabalhadores que vivem do campo, a onda de fake news impacta parcerias comerciais e traz prejuízos ao desenvolvimento econômico da região, uma vez que coloca em risco empregos e a arrecadação para os cofres públicos.
“Vamos separar o joio do trigo. Não podemos generalizar. As discussões viraram uma guerra política e se embaralham com questões de ideologia. É preciso reconhecer que estamos falando de um setor de gente que começou uma história lá atrás, que adquiriu suas terras legalmente, com muito trabalho, e que produz com responsabilidade e gera emprego e renda para muitas famílias”, diz.
Para o deputado, o que deveria ser motivo de orgulho para a Bahia está sendo falsamente associado a práticas de grilagem e ameaça às comunidades tradicionais. “A agropecuária do Oeste baiano tem o reconhecimento de clientes dentro e fora do Brasil, recebe prêmios de sustentabilidade e conta com o apoio de comunidades científicas, mas, infelizmente, tem que lidar com notícias imprecisas e levianas que prejudicam o ambiente de negócios”, conclui.
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