O vereador Marcelo Maia – PMN fez duras críticas ao governo do estado da Bahia após mais um episódio de violência em Salvador. Maia atribui a morte da garota Cristal Rodrigues, de apenas 15 anos, assassinada durante uma tentativa de assalto a poucos metros da sede do Comando Geral da Polícia Militar, no Quartel dos Aflitos, à ineficiência, descaso e falta de respeito com a segurança pública por parte da gestão estadual.
O vereador ressalta ainda que a insegurança é uma problemática que vem crescendo com muita frequência no interior e principalmente na capital soteropolitana e que é necessária uma atenção mais direcionada do governo para tentar solucionar, de forma efetiva, tais casos de violência. “Não consigo fechar os olhos para o que está acontecendo no nosso estado. Crianças, idosos, negros, mulheres e trabalhadores, pessoas inocentes tendo suas vidas ceifadas em plena luz do dia. Onde está o governo? Onde está a secretaria de segurança pública do nosso estado? Quantas pessoas inocentes ainda precisarão morrer para que esse problema receba a devida atenção e seja resolvido? Ontem uma adolescente de apenas 15 anos foi assassinada a poucos metros do comando geral da PM, no Campo Grande. Dona Maria de Lourdes, uma idosa atingida por uma bala perdida durante uma ação entre policiais e homens armados na Avenida Barros Reis também veio a óbito. Na semana passada uma nutricionista foi baleada em outra tentativa de assalto, dessa vez no bairro de Nazaré, mas graças a Deus e aos médicos ela conseguiu sobreviver e segue se recuperando. Eu poderia citar aqui inúmeros outros casos que mostram o quanto estamos vulneráveis ao andar pelas ruas da cidade independente do turno, seja pela manhã, tarde ou noite. Isso é vergonhoso e muito arriscado. Estamos lidando com vidas. Queria saber como o governador consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir à noite e seguir sem tomar nenhuma atitude para resolver isso? ”, questionou Maia.
Marcelo Maia contou ainda que já solicitou diversas audiências ao Governador Rui Costa para tratar da crescente criminalidade na capital baiana, bem como das operações policiais executadas nas comunidades de Salvador, sobretudo na região de Brotas, mas que nunca obteve sequer um retorno do gestor estadual.