ATALHO PARA UCRÂNIA NA UE

Scholz é contra um " atalho " para a rápida adesão da Ucrânia à UE. O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse na quinta-feira que não quer conceder um " atalho" à Ucrânia, para integrar rapidamente a UE. " O fato de não haver atalho no caminho para a adesão à UE (da Ucrânia) é um imperativo de justiça para com os seis países dos Balcãs Ocidentais" que há muito desejam aderir ao bloco europeu, sublinhou durante um discurso aos deputados do Bundestag. O presidente francês “ Emanuel Macron tem razão ao apontar que o processo de adesão não é uma questão de alguns meses ou alguns anos ”, especificou.

CRISE SE ALIMENTOS

O presidente russo, Vladimir Putin, acusado de destruir suprimentos de alimentos. Pelo menos é o que diz um relatório do British Daily Telegraph na quinta-feira . Citando autoridades ocidentais não identificadas, o Telegraph relata que os militares russos atacaram " silos e outras infraestruturas de produção de alimentos em cidades como Kherson, Luhansk e Donetsk ". Em seu visor, toneladas de cereais - a Ucrânia é um dos maiores exportadores do mundo - e equipamentos agrícolas em particular. Objetivo deles ? Criar escassez e ameaçar a “segurança alimentar mundial” , explica um administrador contratado pelo jornal. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a crise alimentar "poderia durar anos .

MORTES

28.500 soldados russos mortos desde o início do conflito, Kiev dá as boas-vindas. Em seu relatório diário, o ministro da Defesa ucraniano indica que cerca de 28.500 soldados russos perderam a vida desde o início da invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro. 203 aviões ou 1.254 tanques também foram destruídos.

GÁS É ESTRATÉGICO

Gazprom: clientes estrangeiros abrem contas em rublos para honrar seus pagamentos . Cerca de metade das empresas estrangeiras que assinaram um contrato de fornecimento de gás com a gigante russa Gazprom abriram uma conta em rublos no Gazprombank para honrar seus pagamentos, disse o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak nesta quinta-feira, citado por Ria Novosti . Segundo o ministro, " 54 empresas " estão vinculadas a um contrato com a Gazprom Export. “ Segundo meus números, cerca de metade já abriu contas especiais em nosso banco para permitir a transferência de moeda estrangeira, sua conversão em rublos e o pagamento do gás fornecido em rublos ”, disse ele. "Nos próximos dias teremos a lista final dos que pagaram em rublos e dos que se recusaram a pagar ”, acrescentou.

USINA NUCLEAR

Ucrânia em breve será privada de sua usina nuclear de Zaporijjia? A Rússia o ocupou por várias semanas. Agora ela quer parar com isso. Um vice-primeiro-ministro, Marat Khousnullin, ameaçou fechar a usina nuclear de Zaporijjia , a maior da Europa, a menos que as autoridades ucranianas paguem pela eletricidade produzida em Moscou. Esta declaração se junta à de outras autoridades russas nas últimas semanas, que sugerem que a Rússia está preparando uma ocupação de longo prazo, até mesmo anexação, de áreas no sul da Ucrânia. As que controla, como a região de Kherson e grande parte da de Zaporijjia. "Se o sistema de energia da Ucrânia estiver pronto para receber e pagar, então (a usina) poderá operar para a Ucrânia. Se (a Ucrânia) não aceitar, então (a usina) se voltará para a Rússia ”, disse Marat Khousnullin, durante uma viagem ao local da instalação nuclear na quarta-feira, informaram agências russas.

EXPULSÃO DE DIPLOMATAS

A Rússia anuncia a expulsão de 5 diplomatas portugueses. Isto foi declarado quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, em represália à expulsão “ provocativa ” no final de março de 10 diplomatas russos de Portugal. Autoridades portuguesas têm quatorze dias para deixar o país, disse a diplomacia russa em comunicado. Muitos outros países europeus, como Alemanha, Eslovênia, Áustria, Polônia, Grécia ou Croácia, expulsaram massivamente diplomatas russos nas últimas semanas. Moscou prometeu responder a cada uma dessas medidas. Dezenas de diplomatas ocidentais já foram expulsos da Rússia. Na quarta-feira, o Kremlin anunciou a expulsão de 34 diplomatas franceses, 27 diplomatas espanhóis e 24 diplomatas italianos, em resposta a medidas semelhantes nesses países, postas em prática após o início da ofensiva russa na Ucrânia.