Política

DEPUTADOS desmentem mudanças de acordo para presidência da Assembleia

Alternância de poder é fundamental para a democracia da Casa", diz Alex Lima sobre presidência da Alba


Tasso Franco , da redação em Salvador | 21/10/2019 às 16:53
Adolfo Menezes na tribuna da Casa
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   O deputado estadual Alex Lima (PSB) negou que apresentaria um projeto restabelecendo a reeleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa com o intuito de quebrar o acordo que conduzirá, em 2021, o deputado 'otista' (liderado do senador Otto Alencar) Adolfo Menezes (PSD) a presidência. Hoje, a presidência é comandada pelo pepista Nelson Leal (PP).

 "Não sei de onde partiu esta afirmação, mas garanto que não apresentarei este projeto. Sou contra a reeleição e acredito que a alternância de poder é fundamental para a democracia da Casa", disse o deputado Alex Lima, em nota.

   Ressaltou, no entanto, que "os passos serão dados após conversa com o chefe do Executivo. Sou liderado pelo governador Rui Costa e, como sempre, aguardarei suas orientações", completou.

   Já o deputado estadual Marcelino Gallo, líder do PT na Assembleia, negou que a bancada do partido tenha discutido extra ou oficialmente, no Encontro petista, este final de semana, a idéia de apoiar uma PEC – Proposta de Emenda Constitucional – reinstituindo a reeleição para a mesa diretora da Assembleia.

   Segundo Marcelino, a bancada do PT fez um acordo avalizado pelo governador Rui Costa (PT) segundo o qual haveria um rodízio entre as lideranças governistas na Casa em que o primeiro período na presidência seria o do atual presidente Nelson Leal (PP), seguido do do colega Adolfo Menezes, do PSD. “E o que posso dizer é que o PT vai cumprir este acordo”, declarou.

   Ele lembrou, inclusive, que saiu do PT o primeiro projeto para extinguir a reeleição, de autoria do deputado estadual Joseildo Ramos.

    O lider do governo na Casa, deputado Rosemberg Pinto, P, comentou na tribuna do plenário que existem notícias falsas que não contribuem para a cidadania.

    O deputado Adolfo Menezes (PSD) não quis comentar o assunto destacando que não há nenhuma mudanças no que foi acordado. Preferiu criticar o governo Bolsonaro que não toma uma providência para resolver o problema do vazamento de óleo no litoral do Nordeste. 

    Disse, ainda, que nunca viu, em lugar algum do mundo, um lider de governo chamar um presidente da República de "vagabundo" e lamentou que o papa Francisco, na canonização da irmã Dulce, tenha sequer citado no nome do Brasil, país, que ssteve representado pelo vice-presidente Mourão e os presidentes da Câmara e do Senado.