Depois do intenso barulho feito pela oposição contra o projeto que altera o cálculo da outorga onerosa (valor pago à Prefeitura por quem constrói além de sua autorização original) a turma do prefeito ACM Neto (DEM) resolveu reagir. Segundo Joceval Rodrigues (PPS), líder da situação na Câmara de Salvador, toda a polêmica gerada é fruto do desconhecimento.
Ele defendeu nessa segunda-feira, 30, a importância das alterações para a cidade, pois, em seu entender, o alcaide tem como único objetivo “preservar os empregos de quem mais precisa neste momento de crise e incerteza que ronda o País”.
O socialista criticou os colegas oposicionistas: “O prefeito quer reduzir o valor da outorga, que é uma das mais caras do país, para que o setor de construção civil, um dos que mais emprega em nossa cidade, não demita, não deixe sem emprego o trabalhador que precisa sustentar sua família. Esse é o único objetivo. Se a oposição vota contra, ela está votando pelo desemprego, ela está tirando o emprego do próprio eleitorado”.
Em sua opinião a atual crise econômica do País foi gerada por quem hoje é contrário à proposta do executivo: “O problema é que a população, inclusive os mais pobres, está pagando o preço de uma política econômica equivocada implementada durante o primeiro mandato da presidente Dilma. O povo está sofrendo com aumento de preços, tarifas de coisas mais básicas. Temos que ao menos nos mexer para preservar os empregos”.
Conforme o edil o projeto foi uma solução criativa encontrada por Neto para diminuir os efeitos na crise: “O prefeito não ficou parado. Resolveu combater os efeitos da crise econômica. Os benefícios gerados por esse projeto chegarão à população dos bairros mais carentes, através do emprego gerado e/ou pelo aumento da arrecadação da prefeitura, por meio de obras. O prefeito está pensando no aquecimento da economia, na possibilidade de empregos para não deixar o cidadão a mercê do desemprego que já afeta vários setores da economia, por conta da instabilidade criada pelo governo federal”.