Política

OPOSIÇÃO na Câmara critica reforma administrativa feita por ACM Neto

Para Gilmar Santiago o governo do prefeito já se mostra velho
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 09/12/2014 às 21:38
Oposição queria mais tempo para discutir a reforma
Foto: Reginaldo Ipê

A reforma administrativa proposta pelo prefeito ACM Neto foi rejeitada pela oposição. Gilmar Santiago, Waldir Pires e Vânia Galvão (PT), Aladilce Souza e Everaldo Augusto (PCdoB) e Hilton Coelho (PSOL) queriam mais tempo para discutir o assunto.

Para o líder Gilmar Santiago (PT) “o governo ACM Neto com dois anos já se mostra velho”, pois o governador Jaques Wagner, somente após oito anos de gestão, a pedido do eleito Rui Costa, encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de reforma administrativa.

Na opinião do petista a reforma do prefeito não traz nenhum benefício para a cidade, não muda a vida do cidadão e não passa de um factóide de fim de ano: “Elimina cargos, cria cargos e, no final, como o prefeito mesmo reconhece, fica zero a zero. Não cria, mas, também não reduz despesas”. Como exemplo de equívoco destacou a super secretaria de Transporte e Urbanismo, desmembrada pela reforma, uma mistura que jamais poderia dar certo.

A redução da alíquota do IPTU para terrenos de 5% para 3%, proposta em outro projeto do prefeito votado na sessão de terça, foi, em sua visão, o reconhecimento de um erro apontado pela oposição na votação do imposto, em 2013: “Isso mostra a solidez dos nossos argumentos”.

Sílvio Humberto (PSB) apresentou duas emendas à reforma para assegurar aos servidores dos órgãos e entidades extintos e transformados pela reforma administrativa a percepção das vantagens que já faziam parte da sua remuneração.

Quem comemorou a aprovação da LOA 2015 foi Claudio Tinoco (DEM), presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da CMS, pois sua apreciação estava previsto apenas para daqui duas semanas. Ele destaca na nova lei os R$ 43 milhões a serem destinados às ações requeridas pelos vereadores, sendo 25% para a educação e 15% para a saúde.