Ato aconteceu em Brasília nesta semana
Wagner Ferreira , BSB |
21/03/2013 às 10:01
Vereadora Ana Rita Tavares uma das politicas da Bahia
Foto: Wagner Ferreira
A Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos dos Animais (FPDDA), que tem como presidente o deputado Federal Ricardo Izar (PSD-SP), iniciou, eus trabalhos na Câmara dos Deputados em Brasília.
Políticos, integrantes de autarquias federais que atuam na área ambiental e ativistas da causa animal em diversos estados se reuniram no auditório da casa para ouvir parlamentares que apoiam a Frente, a exemplo do deputado Federal e ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), do advogado e ex-senador Ulisses Riedel, do deputado Federal Laércio Oliveira (PR-SE), do cacique Arajusepeti, da etnia Guarany, e da Primeira Dama de Porto Alegre e ativista, Regina Becker.
A Bahia foi representada pelos deputados estadual e federal respectivamente, José de Arimatéia (PRB-BA) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que exaltou a eleição da vereadora por Salvador, Ana Rita Tavares (PV-BA), eleita com a bandeira da causa animal, também presente ao evento. “Ana Rita foi eleita com mais de 10 mil votos sem recurso. Isso mostra que a nossa população começa a despertar para esta causa”, completou o tucano.
Para Ana Rita Tavares, o convite feito a ela pelo deputado Izar para acompanhar o início dos trabalhos da Frente Parlamentar significa levar para a Bahia esse movimento nacional e “ampliar as possibilidades de despertar nos gestores municipais e no próprio governo estadual a consciência institucional para implantar políticas públicas de atenção aos animais, a exemplo de ações em saúde pública, educação e prevenção de violência”.
A jornalista Silvana Andrade, diretora de Jornalismo da Agência de Notícias de Direito Animais (Anda) falou sobre o trabalho da Agência, considerada o maior portal de notícias sobre animais do mundo, e justificou a sua ida ao evento “para apoiar projetos da Frente que tenham cunho abolicionista”. Ela também condenou o uso de animais em atividades culturais, como circos e zoológicos: “não há argumentos éticos que justifiquem a exploração dos animais em eventos culturais. É preciso mantê-los em seus habitats. Hoje, nós pautamos políticos e a imprensa. Buscamos educar nossos colegas, auxiliando-os na substituição de termos que venham a depreciar o animal e incentivam uma cultura de maus tratos no País”, explicou Silvana.