Gaban apresentou documento de 9 de outubro de 2012, que solicita ação de notificação do espanhol Faustino Louzão Pan por exercício ilegal da profissão
Tasso Franco , da redação em Salvador |
19/03/2013 às 18:13
Gaban: “Denunciei para o bem do serviço público”
Foto: Web Ag
Após a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) negar a acusação feita ontem pelo deputado Carlos Gaban de que um de seus diretores seria um engenheiro ilegal, o parlamentar apresentou na manhã desta terça-feira (19), em reunião da Comissão de Segurança Pública, da qual ele é vice-presidente, documentos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) que comprovam a denúncia.
Gaban apresentou documento de 9 de outubro de 2012, que solicita ação de notificação do espanhol Faustino Louzão Pan por exercício ilegal da profissão, além da íntegra do processo assinado pelo conselheiro Sérvulo de Oliveira Ramos, que confirma o fato e solicita que se tome as medidas cabíveis. “Como engenheiro e cidadão baiano, a minha intenção é zelar pelo exercício do cargo público”, afirmou o democrata.
De acordo com o deputado, Faustino Louzão Pan conseguiu autorização para atuar no Brasil de "maneira fraudulenta", e os funcionários do Crea envolvidos teriam sido exonerados. Antes de integrar o quadro de funcionários da SSP, Faustino foi engenheiro-chefe da Cogel (Companhia de Governança Eletrônica de Salvador) na gestão de João Henrique.
Licitação da SSP - Gaban voltou a falar também sobre o processo licitatório que está sob responsabilidade de Faustino Louzão Pan, para a compra de 400 câmeras de segurança. De acordo com o deputado, o edital de licitação indica os lugares onde as câmeras deverão ser instaladas e sugere que se deva privilegiar locais com grande fluxo de turistas. “O turista é importante sim, mas em primeiro lugar tem que dar garantia para o cidadão baiano”, criticou o democrata.
