Política

ALBA reelege Marcelo Nilo pela 4ª vez com 61 votos dos 62 presentes

Houve acordo de lideranças e montou-se uma chapa onde foram contemplados todos os blocos partidários
Tasso Franco , da redação em Salvador | 01/02/2013 às 18:00
Clima de paz e amor na Assembleia com eleição de chapa única para a Mesa 2013/2014
Foto: MOKA
   O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) foi reeleito para presidir a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia pela quarta vez consecutiva, período 2013/2014. A eleição, com chapa única, foi realizada na tarde desta sexta-feira (1º), no plenário da Casa e Marcelo obteve 61 votos dos 62 deputados votantes (o deputado Zé Raimundo não compareceu a sessão), sendo eleito para a vice-presidência o deputado Yulo Oiticica, do PT, com 56 votos.

   No acordo das lideranças partidárias para composição da Mesa coube ao bloco da oposição a 2ª vice-presidência, sendo eleito o deputado Sandro Régis (PR), com 59 votos; na 3ª vice-presidência, bloco PT/PSL/PRB eleito o deputado Nelson Leal (PSL) com 59 votos; a 1ª secretaria será ocupada pelo deputado do DEM (bloco oposição), Paulo Azi, o qual obteve 60 votos dos 62 votantes.

   Para a segunda secretaria foi eleito o deputado Rogério Andrade (PSD), com 57 votos; para a terceira secretaria bloco PSB/PCdoB, eleito deputado Fabrício Falcão, do PCdoB, com 58 votos; e para a 4ª secretaria, a deputada Fátima Nunes, do PT, com 59 votos.

   Para suplentes da Mesa foram eleitos os deputados Bira Corôa (56 votos), Maria Luiza Laudano (60 votos), Aderbal Fulco Caldas (59 votos), Leur Lomanto Jr (60 votos) e Carlos Geilson (59 votos).

   COMENTÁRIO DO BJÁ

   Desde a ascensão do governador Wagner (PT), ao poder, em 2007, esta foi a eleição mais tranquila na ALBA nos últimos quatro pleitos, isso graças a articulação feita pelo presidente Marcelo Nilo, o qual conseguiu costurar as alianças nos partidos e não houve um bate-chapa, mesmo em cargos que já aconteceram, como na vice presidência vencida por Rogério Andrade; e na primeira secretaria por J. Carlos, em tempos recentes.

  Também foi a eleição mais tranquila para Marcelo Nilo. Quando se imaginava, assim entendiam alguns parlamentares do PT que Nilo teria dificuldades e chegara a vez do partido para assumir a presidência, Wagner não sinalizou que gostaria de ter essa mudança, numa provável eleição de Rosemberg Pinto, e Nilo trafegou com muita facilidade nos dois blocos, maioria e minoria, obtendo 61 dos 62 votos dos deputados que compareceram ao pleito.

   Há dúvidas de quem teria sido o único voto a não ser conferido a Nilo. Dos deputados eleitos para a mesa, o vice-presidente Yulo foi o menos votado com 56 dos 62, sendo que 6 disseram não.

   Em entrevista ao BJÁ, Marcelo Nilo, PDT, disse que uma eleição dessa natureza, com perfeita harmonia, "não há registro na Assembleia nos últimos 40 anos, ainda mais com um candidato a reeleição de presidente único e no meio do mandato".