Num jogo eletrizante de cinco gols, o Bahia foi derrotado pelo Fortaleza (3 x 2) na Fonte Nova, diante de 40 mil devotados torcedores, sob chuva, na noite do feriado do Dia da Consciência Negra. O tricolor baiano perdeu sua invencibilidade em casa, foi derrotado pela primeira vez pelo Fortaleza na Fonte Nova em jogos do Brasileirão e, por cima, caiu para a sétima posição na tabela de classificação, ultrapassado pelo Botafogo e Fluminense.

 O torcedor saiu frustrado  mas reconheceu a luta da equipe em campo até o último minuto. Ao seu estilo, no toque de bola, o Bahia começou melhor, mesmo sofrendo com o gramado encharcado, a bola prendendo nalguns setores. O time chegava mas parava na zaga cearense e no goleiro Brenno, destaque do jogo.

O Fortaleza, treinado pelo argentino Palermo, traçou uma estratégia mais adequeda para o campo molhado; fechadinho e, quando tinha a bola esticava em passes longos para a velocidade dos atacantes de lado de campo. Assim, surpreendeu. Em cinco minutos, aos 30 e 35, dois contragolpes, bolas cruzada na área, gols de Barreiro e Breno Lopes.

 O time saiu vaiado pro intervalo.

Na volta Ceni fez substituições e foi pra cima, em busca de uma virada. Fez um gol de pênalti (Pochetino sobre Ademir) antes dos 20 minutos e animou a torcida, o time inteiro em cima.  Mas, numa escapada, o maluquinho Deyverson fez 3 x 1.

Com Éverton Ribeiro já em campo,  o Bahia inteiro no ataque, Tiago diminuiu (3 x 2) antes antes dois 40 e o jogo pegou fogo, ficou eletrizante.

Assédio total do Bahia no final mas o gol de empate não saiu.  Não era o dia.  Torcedor frustrado.  Méritos para o Fortaleza, que soube jogar no contragolpe, surpreendeu e lutou como nunca, foi mais objetivo e estava num dia feliz.