Dos quatro times brasileiros, dois estão fora, ambos cariocas – Botafogo e Flamengo.  O Rubro-negro foi eliminado, na tarde de domingo, em Miami, pela possante equipe alemã do Bayern Munique, 4 x 2, com dois gols do avante inglês Kane, o melhor em campo, ovacionado. O time alemão, uma máquina coletiva, foi superior, mereceu o triunfo. O rubro-negro lutou, fez o que pode, foi vítima de erros defensivos, de saída de jogo, fatais.  Quando e onde não devia vacilar.

O Bayern enfrenta, nas quartas de final, o PSG da França – um clássico europeu, com cara de final.

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 Nesta segunda, dia 30, às 16h, Fluminense x Internazionale de Milão.

                                           Às 22h, Manchester City x Al Hilal

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Em Miami

- Estádio cheio, presença de torcida brasileira, calor acima dos 30graus, o Flamengo de vermelho & preto, o Bayern de branco. Arbitragem inglesa.

Com bola rolando, pressão inicial dos alemães, marcação adiantada, explorando bolas alçadas, escanteios seguidos, daí ...

- Gol! 1 x 0 Bayern, aos 6min. Um escanteio levantado na pequena área rubro-negra, disputa pelo alto de vários jogadores, a bola raspou na cabeça de Pulgar e entrou no canto. Gol contra.

Não demorou...

- Gol! 2 x 0 Bayern, aos 8’. Marcação apertada, bola roubada, Kane pegou a sobra na intermediária, avançou, ajeitou pra canhota e bateu firme, por baixo, a bola bateu no poste de Rossi e entrou. Golaço.  

  - O Flamengo sentiu as duas pancadas; tinha de reagir logo, ir pra cima, incomodar, mostrar força. Aos 14’, depois de cruzamento da direita, a zaga alemã não conseguiu cortar e Luiz Araujo, de cara, deu um bico, para ótima intervenção do goleiro Neuer, no reflexo. Com os cariocas saindo de trás, o jogo ficou bem aberto, lá e cá. As ações mais equilibradas.  

 - Parada para reidratação aos 25min. Aos 31’, a segunda tentativa de Luiz Araújo, girou mas pegou fraco, bola fora.

- Gol! 2 x 1, Flamengo, Gerson, aos 32’. Cruzamento da esquerda, por baixo, a zaga do Bayern cochilou, Gerson pegou a sobra perto da marca penal, de primeira, uma bomba de canhota, sem defesa, diminuindo. Golão!  Um Flamengo agora sem medo, bem vivo.

 Um belo jogo, digno de uma final antecipada.  Parecia bem equilibrado, mas noutro vacilo...

- Gol! 3 x 1, Bayern, Goretzka, aos 41min. Mais uma saída de bola confusa no meio-campo carioca, bola roubada e o meia alemão pegou limpa, na frente da meia lua, e disparou um tiro frontal, colocado e a meia altura; Rossi só espiou.

  Saiu Pulgar, machucado, entrou Allan, no Rubro-negro - mal entrou, levou cartão amarelo, após entrada maldosa em Kimmich.  

  

   O Bayern foi melhor no primeiro tempo. Impôs um futebol coletivo de ocupação de espaços, marcação alta, bem objetivo, competitivo, ótimo aproveitamento. Fez três gols, boa vantagem. O Flamengo chegou a equilibrar, nalguns momentos, mas os erros de passe e posicionamento na intermediária defensiva comprometeram.

 

 Segundo tempo – Na retomada, os alemães com a mesma intensidade, o rubro-negro mais atento, bola no chão, trocando passes. Logo aos 7’, num cruzamento da direita, a bola bateu no braço de Olise, dentro da área alemã; o juiz apitou pênalti.

- Gol! 3 x 2, Jorginho, batendo pênalti com calma, deslocando Neuer, e repondo o Flamengo no jogo. O torcedor se empolga. Aos 10min.

 Substituções: no Flamengo, saiu Arrascaeta, que pouco fez, entrou Bruno Henrique. No time alemão Sané e Pavlovic nos lugares de Goretzka e Coman. Um rubro-negro bem mais aceso no segundo tempo, marcando forte, ofensivo. Jogo aberto e mais pegado, faltoso, marcação dura

 - O técnico Kompany trocou: saiu Gnabry, entrou Musiala. Logo...  

- Gol! 4 x 2, Kane, de novo, aos 28’. Luiz Araujo tentou sair jogando, driblando pelo meio, a bola foi roubada, Kane recebeu na área, girou e bateu seco, rasteiro, rente ao rodapé de Rossi, que saltou e não alcançou. Ducha fria.  

- Felipe Luiz, já no desespero, lançou De la Cruz, Ayrton Lucas e Wallace, no Flamengo. Ao tudo ou nada. Os alemães sem diminuir o ritmo, marcando campo inteiro, tocando bola e fustigando. Aos 45’, Kane substituído pelo veterano ídolo Muller.  Aos 50’, Rossi evitou o quinto gol alemão, arrojado.

Deu Bayern, 4 x 2, a famosa rolha.  

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Destaques

 -- Além do futebol coletivo, intenso e compacto do Bayern, as atuações do atacante Kane, mortal, e do meio-campista Kimmich, um motorzinho. No Flamengo, o rodado Jorginho e Gerson.

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Em Atlanta

 O PSG, campeão europeu, amassou sem dó o Inter Miami, de Messi.

- Com bola rolando e o brasileiro Wilton Pereira Sampaio no apito, o PSG, campeão da Europa, deu as cartas desde o início, pondo velocidade, intenso. Superior.

- Gol! 1 x 0, PSG.  João Neves, português, aos 5 min, escorando de cabeça uma falta bem levantada por Vitinha, outro portuga.

-  Domínio francês, o time rosa norte-americano mal passava da linha divisória do campo. Trinta minutos, oportunidades perdidas, só um time jogava. O Miami catimbando, o jogo ficou pegado. Daí...

- Gol! 2 x 0 PSG, aos 40min. Depois de um vacilo dos americanos na saída defensiva, os franceses penetraram tramando, João Neves escorou, livre, na frente da pequena área.

 - Gol 3 x 0 PSG, aos 45’. Trama coletiva, cruzamento de Hakimi, Áviles tentou cortar e mandou às próprias redes, contra.  

- Gol! 4 x 0, PSG, aos 47’. Grande jogada de Vitinha (joga muito), bola na trave e, no rebote, Hakimi completou, configurando a goleada.   

  O placar do primeiro tempo, 4 x 0, dizia tudo.

  Segunda etapa – Os franceses acalmaram, diminuíram o ritmo, passaram a administrar a ampla vantagem. Daí, sob a batuta de Messi, os norte-americanos soltaram-se um pouco, ousando. O treinador Luiz Enrique foi poupando jogadores, trocando peças, já de olho nas quartas de final.

  - Aos 42min, Suarez cavou e o árbitro brasileiro concedeu uma falta dentro da meia lua, oportunidade pro Messi fazer o gol de honra. As arquibancadas acenderam, na expectativa. O astro argentino bateu, ficou na barreira. O gol de Messi não saiu, despediu-se, cabisbaixo.   

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 Chelsea x Palmeiras

 O Chelsea da Inglaterra, em Charlotte, num jogo de 130 minutos, atropelou o Benfica de Portugal e avançou para as quartas de final. Enfrenta o Palmeiras, na sequência. Foi um jogo morno e equilibrado, até a prorrogação – após empate de 1 x 1 no tempo normal. O Chelsea vencia, mas Di Maria marcou, de pênalti, já nos acréscimos. Na prorrogação, o time inglês, mais jovem e melhor preparado, sobrou física e tecnicamente, marcando três gols, o que não é normal.

 De todo modo, é um adversário que o Palmeiras, mesmo com um miolo de zaga reserva, deve encarar, com boa possibilidade de vencer.

 

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 Viva, salve São Pedro e São Paulo.