No Vitória

 Ainda a lamber feridas, há cinco jogos sem vencer, uma derrota (1 x 3) mais recente para o Fortaleza, à beira da zona do precipício, o Vitória zarpou direto do Ceará para o Rio Grande do Sul, trajeto longo, onde enfrentará o Grêmio, também em situação periclitante (atolado na zona), no domingo, às 11h, em Caxias do Sul, na serra gaúcha, estádio Centenário, pela 18ª rodada do Brasileirão Série A. Depois do avião, mais um voo rasteiro até lá, a cena da peleja, desgastante.

 Mas é vencer ou vencer, somar pontos aos 15 que tem, sair lá de baixo, urgente, superar as crises de indisciplina e ocorrências policias fora de campo, arriscar tudo. Com a palavra o treinador Carpini. Dos envolvidos nas confusões fora de campo, o apoiador Rodrigo Andrade, prata da casa, foi emprestado ao Mirassol/SP; o outro, o carioca Dudu, treina em separado, na espera de ser reintegrado ou de algum clube interessado. É bom jogador, mas tem cabecinha de vento, aloprado.  

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No Bahia

 À tarde, 16h de domingo, casa cheia, já mais de 42 mil ingressos vendidos, o Bahia enfrenta o Corínthians/SP, na Fonte Nova. O time vem de uma inesperada derrota, em casa, para o tinhoso Cuiabá, perdeu a invencibilidade na Fonte, caiu para o quinto lugar e vai brigar para retomar um lugar entre os quatro primeiros, o G-4. O torcedor acredita.

  Uma semana de descanso e novidades. A maior delas a chegada do atacante uruguaio Lucho Rodrigues, 21 anos, tido como uma revelação, uma joia do Liverpool/URU, 21 gols na temporada, a negociação mais cara até então do futebol nordestino. O atleta atuou com brilho da seleção de base do Uruguai e até teve uma convocação para o time titular da Celeste Olímpica. Que, pelas bandas de cá, Lucha faça jus a tanta badalação. Deve ser oficializado e apresentado, depois dos exames médicos e contrato assinado.

 Outra novidade é o retorno do lateral direito SantiArias, que defendeu a Colômbia na Copa América e foi titular, com destaque, na final contra Argentina. Disputa posição com Gilberto e, se chegar inteiro, deve jogar contra o Coringa/SP.  

 O Bahia vai enfrentar o Botafogo do Rio, atual líder da Série A, nas oitavas de final da Copa do Brasil. O primeiro jogo será no Rio, dia 31 de julho, e a decisão na Fonte Nova no dia 7 de agosto. Briga de cachorro grande; ‘quem tem medo de perder não ganha’, dizia o mestre Evaristo. 

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Copa do Brasil

Pelo sorteio da CBF, assim definidos os confrontos das semifinais da Copa do Brasil – os times que vêm em primeiro jogam primeiro em casa:

 - Flamengo x Palmeiras; Botafogo x Bahia; Atlético GO x Vasco; São Paulo x Goiás;

   Athlético PR x RB Bragantino; CB x Atlético Mineiro; Corínthians x Grêmio;

   Juventude x Fluminense.

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Racismos

 Ainda repercutem pelo mundo as manifestações tidas como racistas e homofóbicas com que os atletas da Argentina e a torcida da Espanha comemoraram os triunfos de suas seleções na Coa América de Copa Europa.

Os argentinos postaram jogadores, de volta, entoando cânticos das torcidas (as barras bravas) que depreciam a seleção francesa, hoje recheada de negros/ afrodescendentes; os espanhóis sacaneiam com os muçulmanos (que não comem carne suína) dizendo que Lamine Yamal come presuntos/jamones. 

Tudo aparentemente divertido, brincadeiras escrotinhas de torcedores, mas que pegam muito mal hoje em dia, soam como discrimação, intolerância, disseminam o ódio, emfim. A federação de futebol francesa exigiu explicações e retratamentos. Algunas atletas argentinos já se desculparam em redes. É suficiente?

  O senegalês (nascido na França) DembaBa, ex-avante do Chelsea, postou em sua conta no antigo twitter (o X), sentindo-se ofendido:   

"Argentina, terra de asilo para ex-nazistas em fuga. Desde 1945, Juan Domingo Perón (ex-presidente argentino) hospedou criminosos de guerra. E isso surpreende você?". 

- Novos tempos, novas linguagens, isso deve render. Millei, o presidente argentino, demitiu seu secretário por ter defendido um pedido de desculpas do astro Messi, pelo ocorrido. A FIFA anunciou que está apurando tudo e pode anunciar punições.

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Olimpíada

  Faltam sete dias para a abertura dos Jogos Olímpicos na França. Pela primeira vez na história da Olimpíada – uma criação dos gregos, na antiguidade – a espetaculosa abertura acontecerá nas águas e não em terra firme. Dia 26, uma sexta-feira, no rio Sena, que atravessa a cidade.

Muita expectativa por ser uma novidade e por conta dos acontecimentos no agitado planeta, duas guerras em curso nas cercanias, grupos aloprados ameaçando tocar fogo no circo, disputas políticas, manifestações de racismos, xenonofobias e intolerâncias.

Daí, Paris, a capital mundial do turismo, nesses dias que precedem a abertura, até parece uma praça de guerra, tal a preocupação com a possibilidade de atos de violência, terrorismo. Algumas áreas estratégicas da cidade já estão isoladas. Segurança é a palavra de ordem. Afinal, todos os olhos do mundo estão focados no que acontece na capital da França, centro cultural e esportivo da Europa. O Brasil se fará presente com um número recorde de atletas participantes.

Paz e congraçamentos, por Zeus!

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PS: - Cá, na nossa republiqueta de bananas, o presidente Lula tenta, de todo jeito diplomático, emplacar Janja como representante do Brasil na cerimônia de abertura dos jogos, em Paris. Os franceses, com a postura de sua Torre Eifel, perguntam: ‘Oui, mas quem é essa moça na fila da baguete?’

 Janja irá?