ZedeJesusBarrêto comenta que Bahia vai tentar o bi na final. Decisão sai domingo entre Vitória x Barcelona de Ilhéus
ZedeJesusBarreto , Salvador |
16/03/2024 às 18:48
Oscar Estuopiñan marcou 3 dos 4 gols do Bahia
Foto: Letícia Martins
Uma goleada, 4 x 1, que não deixa dúvidas sobre a superioridade do Tricolor na disputa, colocando o Bahia na final do Campeonato Baiano, em busca de mais um bi-campeonato. O Bahia tem 51 títulos conquistados, disparado na frente. A equipe espera agora a definição do adversário – Vitória ou Barcelona? Faz tempo não acontece um Ba x Vi na final.
O jogo na Fonte foi um passeio, um amasso, com a equipe de Rogério Ceni, mesmo mesclada, impondo seu toque de bola, intenso, atuando inteiro no campo adversário; a goleada poderia ter sido bem mais larga, tantas foram as chances criadas e desperdiçadas. O Jipão fez o que pode, chegou onde dava, competiu bem.
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Na Fonte Nova
- Sábado com céus de verão, quase outono, arquibancadas com bom público, mais de 28 mil presentes (afinal, o Bahia vinha de uma sequência de seis jogos fora da casa), era o reencontro com a torcida, uma invencibilidade de seis jogos na Fonte Nova. Aliás, o Jequié foi a única equipe a vencer o Bahia no estádio, em janeiro, na abertura do campeonato (1 x 0) – o Tricolor com uma equipe B, os titulares estavam com Ceni na pré-temporada em Manchester.
- O Jipão do Sudoeste, pois, conhece bem o adversário e prometia dificultar, até surpreender, sonhando com a possibilidade de fazer uma primeira final de campeonato de sua história. A partida no Waldomiro Borges/Jequié, foi dura, decidida com um gol de cabeça do becão David Duarte já por volta dos 40 minutos da etapa final (1 x 0).
- Relvado em boas condições, o Tricolor com seu uniforme tricolorido; O Jequié com camisetas e calções brancos, detalhes em azul e amarelo.
Com bola rolando ...
O Jequié até começou marcando alto, em cima, atrapalhando a saída de bola defensiva do Bahia, sem se acovardar. Mas a primeira boa chance foi do Tricolor.
- Aos 6 mim, após boa troca de passes, Biel deixou Oscar de cara, livre, mas o chute saiu por cima. Daí em diante, só pressão dos donos da casa, os visitantes suportando, com denodo.
- Aos 11’, Biel arriscou de fora, forte e à meia altura, passou rente. Aos 14’, após cobrança de escanteio da esquerda (Juba), o goleiro Marcos deu um tapa na bola que sobrou na praia para Ademir, chute por cima. Aos 16’, cruzamento de Caio Roque, testada de Óscar, fora. As ações inteiras no campo do Jequié, recuado.
- Aos 19’, Oscar recebeu nas costas da zaga, driblou o goleiro mas ficou com pouco ângulo, a zaga salvou quase na linha de gol. Aos 21’, Ademir ficou de cara, livre após passe de Juba, o goleiro Marcos saiu, abafou e evitou o gol. Segunda chance clara de gol desperdiçada por Ademir. Aos 24’, foi a vez de Yago perder e depois Ademir, travados na finalização. Só um time atacava, mas nada de gol.
- Gol? Olhe o VAR! Mais um escanteio cobrado da esquerda, por Juba, pelo alto, o goleiro subiu com David Duarte e largou, Gabriel Xavier finalizou. O pessoal do Jequié pediu falta no goleiro e o árbitro foi ver o vídeo, a chamado do VAR, e anulou o gol, por volta dos 30min.
- Aos 35’ Biel achou Yago livre, na cara do gol, outra chance perdida. Juba, Gabriel Xavier, mais oportunidades criadas e desperdiçadas, até que...
- Gol! Bahia 1 x 0, aos 41 min. Lançamento no capricho de Biel, pelo alto, da direita, e cabeçada de Óscar Estupiñam, firme, na rede, abrindo o placar.
Aos 45’, Caetano caiu feio, ficou esticado, foi levado pela ambulância (sem maiores problemas, soubemos depois).
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Domínio tricolor numa primeira etapa em que só uma equipe jogou, com 80% de posse de bola, assediando, 20 finalizações, 9 escanteios a favor, chances perdidas, as ações sempre próximas na área adversária. O Jequié se defendeu como pode. Não atacou. O goleiro Marcos trabalhou muito. Juba e Biel foram os melhores, mais criativos. David Duarte seguro.
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Segundo tempo - Atrás no placar, o treinador Gabardo pôs mais um atacante (Medina) e foi pra cima. Ceni não mexeu na equipe, manteve o padrão, agora insistindo em atacar pela direita..
- Gol! 2 x 0 Óscar, de novo, de cabeça, antecipando-se à zaga e testando um cruzamento preciso de Ademir, da direita. Aos 3 minutos.
- O Tricolor continuou amassando. Aos 4’, chute frontal de Yuri, o goleiro catou.
- Gol! 3 x 0, outra vez Óscar Estupiñam, dessa vez de canhota, após receber na área bom passe de Ademir e girar sobre o marcador. Gol de centroavante. Aos 5 min.
Por volta dos 15’, fatura praticamente liquidada, Ceni lançou Jota e Ratão, saíram Ademir e Caio. Depois, Thaciano no lugar de Biel. O Bahia continuava em cima.
- Gol! 4 x 0 Ratão, aos 17’, em seu primeiro toque na bola, concluíndo na frente da pequena área ótimo passe de Yago, da direita. Virou goleada. O Jipão estava batido, arruinado.
O Jequié conseguiu seu primeiro escanteio aos 22 min da etapa final, cedido graciosamente por Adriel. Aos 24’, Juba limpou na intermediária e mandou uma bomba, Marcos espalmou. O Tricolor mantinha o volume, dono da bola. Aos 33’, mais uma blitze tricolor, a tentativa de Thaciano, Yago pegou a sobra e o tiro parou no braço do zagueiro, o VAR foi consultado mas o árbitro não quis marcar o pênalti, aliviou.
Aos 36’, Ceni pôs Everaldo no lugar do Óscar (muito aplaudido pelos três gols) e Marcos Vitor substituindo o lateral Caio Roque. O Tricolor já arrefecia o ímpeto, administrava. Daí...
- Gol! 4 x 1, Elivelton, aos 46’, aproveitando um rebote de Adriel, que enjoou um chute forte de Barroso, bateu roupa. O gol de honra.
Aos 49’, Adriel, que praticamente não trabalho, saiu com displicência perdeu a bola na intermediária e quase o Jequié fez o segundo, o gol aberto, Gabriel Xavier salvou. O torcedor não gostou, pegou no pé do goleiro. Mas o importante mesmo foi o resultado e a equipe na final, disputando o título. Os jogadores todos, no final, apoiando o jovem goleiro tricolor, que é baiano, de Ilhéus.
- Todos os prêmios para o centroavante colombiano Óscar, três gols diante da torcida.
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Ficha técnica
- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Adriel, Gilberto, Gabriel Xavier, David Duarte e Caio Roque; Caio Alexandre (Jota), Juba e Yago; Ademir (Ratão), Óscar e Biel (Thaciano).
- O Jequié do treinador Gabardo Junior: Marcos, Elivelton, Jean, Gabriel e Espeto; Azevedo, Guga (Caetano, depois Marcos), João Grilo e Capa; Kaynam e Alex. (Medina, Vagner e Barroso).
- Arbitragem, com VAR, Eziquiel Costa no apito.
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A outra semifinal, Vitória x Barcelona, acontece neste domingo, dia 16, às 16h, no Barradão. O Rubro Negro venceu no Mario Pessoa, em Ilhéus, 2 x 0. Boa vantagem.
- E na quarta-feira próxima tem o Ba x Vi na Fonte Nova valendo pela Copa do Nordeste.
